Ao longo de 2022, cerca de 20% dos catarinenses tinham a intenção de comprar um imóvel.
Esse dado presente no “Raio X dos Catarinenses”, divulgado no final de 2021, reflete um período de grande aquecimento do mercado imobiliário no Brasil. No último ano, a venda de novos imóveis teve um crescimento de 12,8% em relação a 2020, enquanto os lançamentos tiveram alta de 25,9%, segundo informações da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Senai, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica.
O cenário, realmente, foi bastante favorável para o setor de imóveis. A maior adoção do home office apontou a necessidade de mudança, ao passo que a política de redução das taxas de juros entre 2020 e 2021 ofereceu melhores condições para a compra.
Agora, passada mais da metade do ano, o que ainda podemos esperar do mercado imobiliário? Acompanhe a explicação e descubra!
O mercado imobiliário em 2022
Diferentes forças têm puxado o mercado imobiliário no Brasil, ora para um lado, ora para o outro, mas com tendência ao equilíbrio.
A principal mudança para o consumidor foi o aumento das taxas básicas de juros. No entanto, a taxa de juros para financiamentos imobiliários (9%) fechou o primeiro trimestre de 2022 abaixo da Selic (9,5%), de acordo com Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Contrabalançando o maior preço dos imóveis, acumulado em 5,6% nos 12 meses até março deste ano, a renda domiciliar aumentou 4,2% nesse período. As taxas congeladas no Programa Casa Verde e Amarela, além das condições de crédito na Caixa, também estimularam o mercado.
Com isso, o primeiro trimestre de 2022 foi positivo para o setor imobiliário no Brasil, como mostram os dados da Abrainc. Entre janeiro e março deste ano, as vendas aumentaram 6,8% na comparação com o mesmo período do ano passado e 0,9% no acumulado de 12 meses. Os lançamentos estiveram igualmente em alta: 2,9% na comparação dos primeiros trimestres de 2022 e 2021 e 20% no acumulado de 12 meses.
Um ponto de atenção para as empresas do setor tem sido o preço dos insumos de construção. Isso aumenta o custo dos imóveis, o que leva a uma menor acessibilidade dos produtos ao consumidor.
Contudo, para quem procura imóveis para investir, esse tem sido um período de grande valorização. Os imóveis valorizaram, em média, 5% em Florianópolis, 3,3% em Joinville e 13,4% em Balneário Camboriú no acumulado de 12 meses até março de 2022, segundo a Agência Imóveis.
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Quem compra e quem aluga imóveis em Santa Catarina
O estudo de Mercado Imobiliário, produzido pelo Negócios SC, apresenta três perfis de públicos interessados no setor:
- Proprietários: que possuem imóveis para alugar.
- Compradores: que adquiriram imóveis recentemente ou ainda pretendem comprar.
- Inquilinos: aqueles que não possuem imóveis e buscam onde alugar.
Entre os compradores, que têm maior impacto sobre o mercado imobiliário, o estudo identifica um perfil composto sobretudo por homens das classes A e B, com idade acima de 55 anos. Entretanto, a faixa etária dos 25 a 34 anos também tem um interesse elevado na compra de imóveis.
Para os compradores, segundo a Kantar IBOPE Media, preço e localização representam os dois fatores mais importantes na escolha. O resultado está em linha com os achados da Brain para a Abrainc na pesquisa Jornada de Compra do Imóvel. Inclusive, os dados apontam que encontrar o produto ideal (levando em conta a localização, o imóvel e o preço) é uma etapa muito mais complicada que o processo de financiamento.
Mas, para o comprador de alto poder aquisitivo, a jornada de compra é bem mais curta. No Brasil, 81% do público com renda acima de R$ 16.500 realiza a aquisição em até 6 meses. Já no grupo com renda entre R$ 2.500 e R$ 4.250 esse percentual cai para 72%.
Em geral, 50% dos interessados em comprar imóvel visitam até 3 imóveis. Outros 27% fazem visitas a 4 ou 5 imóveis, enquanto 23% procuram conhecer 6 imóveis ou mais.
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Baixe o estudo de Mercado Imobiliário catarinense
No material completo você ainda descobrirá os detalhes demográficos dos perfis de proprietários e inquilinos, tendo assim uma melhor compreensão do mercado imobiliário em Santa Catarina.
Outros destaques do estudo incluem:
- Cenário macro e comparação entre 2021 e 2022.
- Valorização real, por tipo de imóvel, em grandes cidades catarinenses.
- Quais são os meios de comunicação mais consumidos por cada perfil do mercado imobiliário.
- E quais veículos da NSC têm maior afinidade com esses perfis, para tornar as estratégias de marketing no setor mais eficientes.
Quer ficar por dentro de tudo isso? Então baixe o estudo de Mercado Imobiliário e veja as informações que trazemos sobre o tema.