O investimento publicitário em mídia deve crescer 3,8% no mundo todo em 2023, frente ao ano anterior, segundo um relatório da Dentsu. Com isso, o valor chegará a 740,9 bilhões de dólares investidos.

Nos próximos anos, a tendência é de que esse investimento em mídia continue crescendo. Em 2025, por exemplo, espera-se que alcance a soma de 811,6 bilhões de dólares.

O Brasil tem uma perspectiva de evoluir a um ritmo ainda mais rápido que a média global, com alta de 4,6% em 2023. Assim, o total brasileiro pode alcançar a marca de 13,5 bilhões de dólares no ano.

Para analisar melhor o cenário, vamos destacar cinco lições para auxiliar sua empresa a investir na comunicação da marca. Acompanhe!

Lições do investimento publicitário em mídia para 2023

1. Mídia digital

Mundialmente, o investimento em mídia digital deve representar 57,1% do valor publicitário em 2023. De acordo com o relatório “2023 Global Ad Spend Forecasts”, da Dentsu, esse investimento pode alcançar os 422,8 bilhões de dólares em 2023. Até 2025, calcula-se que chegue aos 482,8 bilhões de dólares anuais.

A mídia display ocupa mais da metade do investimento publicitário em mídia on-line, com 53,6% do total ou 226,4 bilhões de dólares. Em seguida aparece a busca paga, com 34,9% ou 147,4 bilhões de dólares.

Neste ano, a publicidade digital deve estar na mira dos profissionais de marketing especialmente por causa da pressão por resultados imediatos. O mercado enfrenta a perspectiva de uma recessão global e as empresas buscam retorno de curto prazo para mitigar os impactos econômicos.

Mas é preciso lembrar que a mídia tradicional também pode gerar efeito rápido nas vendas. A publicidade na TV e na rádio, por exemplo, ainda contribui com maior credibilidade para a marca, aumento da lembrança do público e maior visibilidade para a campanha.

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Investimento publicitário exigirá mais inteligência e criatividade em 2023. (Foto via Freepik)

2. Televisão e TV conectada

O panorama de investimento no Brasil é diferente da média global. Segundo os dados do Cenp-Meios, o investimento em mídia digital no País representou apenas 32,4% do total entre janeiro e setembro de 2022.

Quem reina na publicidade brasileira é a televisão. Ela respondeu por 50,6% do valor investido em mídia nesse período, somando a TV aberta e por assinatura. Duas razões para isso são a força da TV no Brasil e o fato de que cerca de 20% da população ainda não tem acesso à internet, como apontam os números de We Are Social e Meltwater.

Pelo mundo, o investimento publicitário em televisão deve somar 182,7 bilhões de dólares em 2023, com perspectiva de chegar a 192,7 bilhões de dólares até 2025, conforme sugere a Dentsu.

Nesse sentido, a TV conectada é uma das tendências de investimento em televisão mais importantes. Em 2022, o valor investido nessa área cresceu 23,7% e deve continuar aumentando na casa dos dois dígitos até 2025.

Algumas razões estão por trás dessa procura pela TV conectada. Em primeiro lugar, está a maior adoção dos telespectadores, sendo uma tecnologia presente em 41% dos lares na América Latina, de acordo com a Comscore. Depois, ainda temos nela a maior capacidade de segmentação e personalização dos anúncios, melhor atribuição da publicidade e até mesmo a possibilidade de vendas pela televisão, ou T-commerce.

3. Áudio

Juntas, a publicidade digital e a televisão respondem por mais de 80% do investimento em mídia no mundo. Isso indica que muitos outros espaços podem não estar sendo bem ocupados pelas marcas.

Um exemplo disso são os formatos de áudio. Diversos cases de sucesso na rádio com a NSC mostram como o meio é capaz de trazer ótimos resultados para as estratégias de marketing.

Mas as empresas brasileiras estão mais ligadas nesse potencial que a média global. Enquanto o crescimento do valor investido em áudio (digital e off-line) deve crescer 2% globalmente em 2023, no Brasil a alta esperada está na casa dos 13,5%.

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4. Retail media (mídia no varejo)

Assim como a TV conectada, outra categoria de investimento publicitário em mídia está crescendo muito acima da média do mercado. Estamos falando aqui de retail media, ou mídia no varejo, que acontece quando os anunciantes divulgam diretamente nos portais de comércio eletrônico.

Depois de um crescimento de 26,6% em 2022, esse investimento deve registrar alta de 22% agora em 2023.

A própria ascensão do e-commerce está relacionada à procura por retail media, já que os marketplaces são capazes de atrair um grande número de visitantes. Além disso, o consumidor está ali com a intenção de compra, o que facilita o trabalho dos anunciantes.

5. Continuar investindo

Talvez a maior lição de investimento publicitário em mídia para 2023 seja a necessidade de continuar investindo na divulgação da marca. O cenário não será dos mais fáceis, isso é verdade, então os negócios precisarão ser inteligentes e criativos ao investir.

Como destaca uma matéria da Forbes, as marcas que cortarem a publicidade para reduzir custos correm o sério risco de perder participação no mercado para os concorrentes que anunciam. Foi desse modo que o McDonald’s avançou durante a recessão de 2008, tomando espaço de redes como Burger King, Pizza Hut e KFC.

Há outras maneiras de economizar sem reduzir a presença na mídia. Um exemplo disso é reaproveitar materiais, dar uma cara nova a eles e assim diminuir os custos de produção.

Outra opção é aproveitar os serviços de produção de anúncios da NSC. Pelo Simulador de Campanha, você pode criar anúncios de rádio e display digital para veiculação na NSC de forma gratuita. Além disso, o Vídeo Express permite produzir comerciais de TV com baixo investimento e entrega em até 48 horas.

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