Quer começar a vender na internet seu produto ou serviço? Ou quem sabe descobrir uma forma de aumentar suas vendas on-line? Então deve estar considerando qual é o melhor canal de e-commerce para seu negócio: loja virtual ou marketplace.
Neste artigo vamos ajudar a fazer essa escolha, com prós e contras de cada opção e mais algumas dicas de divulgação. Vamos lá?
Um mercado em crescimento
Primeiramente, você tem toda razão em investir no comércio virtual. Essa é uma ótima oportunidade para sua empresa, uma vez que o e-commerce deve crescer mais 16% no Brasil em 2019, chegando à marca de R$ 79,9 bilhões no ano, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Micro e pequenas empresas devem representar 29% do faturamento total na internet.
Nesse contexto, os principais canais de venda on-line são:
- Loja virtual;
- Marketplace;
- Redes sociais;
- E-mail marketing.
Apesar do crescimento das vendas nas redes sociais e da possibilidade de vender diretamente por e-mail, as lojas virtuais próprias e marketplaces ainda são as formas mais populares de compra on-line.
É claro, cada uma tem vantagens e desvantagens para colocar na balança ao fazer sua estratégia de negócios. E é justamente isso que veremos a seguir para auxiliar na sua decisão.
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Loja virtual própria
Pense na loja virtual própria como um PDV físico na rua. É o seu espaço para fazer o que quiser com ele, em comunicação, decoração, promoções etc. E mais importante: não existem comissões sobre suas vendas.
Em compensação, você precisa cuidar de tudo para esse PDV funcionar bem. Infraestrutura, segurança, atendimento, limpeza… São inúmeras atividades paralelas para poder vender.
Essa é a loja virtual, um espaço on-line que é seu. Ela é construída sobre plataformas de e-commerce como Magento, WooCommerce e Shopify, podendo ser acessada por meio de sites, aplicativos móveis e aplicativos progressivos para a web (WPA).
Existem duas dificuldades principais ao escolher esta opção. A primeira é montar a estrutura para venda on-line, que exige recursos e profissionais capacitados. A segunda é de comunicação: você precisará educar e convencer o público a usar seu comércio próprio.
Vantagens da loja virtual:
- Maior margem de lucro: toda a venda fica para seu negócio, sem intermediários;
- Maior capacidade de mensurar dados: como é seu site, app ou WPA, você pode analisar as interações com os usuários e gerar insights para marketing e vendas;
- Fortalecimento de marca: por ser um canal próprio de vendas, ele terá a sua identidade visual e a sua linguagem de comunicação, fortalecendo a imagem da marca;
- Relacionamento mais próximo com o consumidor: sua equipe pode prestar atendimento 24h para resolver dúvidas e problemas dos clientes, aumentando a fidelidade e as vendas;
- Total liberdade para definir o funcionamento do serviço: decida as melhores políticas de troca, faixas de preço e condições de pagamento para sua empresa e o público.
Desvantagens da loja virtual:
- Alto custo inicial: para empresas que estão começando a vender on-line, o investimento necessário para a infraestrutura funcionar pode ser pesado;
- Sua empresa arca com todas as responsabilidades: armazenamento em servidores, segurança para o usuário, disponibilidade de pagamentos, logística de entrega… tudo fica por sua conta;
- Resultados expressivos demoram mais: enquanto um marketplace já possui milhões de acessos, sua loja virtual começará com poucas visitas. Portanto, menores resultados;
- Maior necessidade de investimento em marketing: é preciso mostrar por que sua loja própria é mais interessante que os portais mais conhecidos no mercado, além de fazer as pessoas gravarem seu site ou aplicativo na memória.
Exemplos de lojas virtuais:
Colcci, Koerich, Samsung, Companhia das Letras, entre tantas outras.
Leia também: Estratégias para atrair clientes no varejo físico e on-line
Loja virtual da Colcci, marca catarinense de moda. (Fonte)
Marketplace
Se a loja virtual é como um PDV na rua, o marketplace é um shopping center. No primeiro caso, as pessoas vão atrás dos produtos ou serviços específicos que sua marca oferece. No segundo, elas procuram por categorias mais genéricas entre diversas lojas.
Por exemplo, quando alguém procura por uma calça, sem saber exatamente qual, é mais fácil comparar modelos e preços em um shopping, onde vários estabelecimentos com produtos similares estão agrupados.
Esse é o marketplace, um aglomerado de lojas on-line vendendo sob o mesmo teto. Geralmente são portais com um enorme volume de acessos e buscas. Só o Grupo B2W, responsável pelos marketplaces Americanas.com, Submarino e Shoptime, recebe 60 milhões de buscas por mês. Além disso, toda a estrutura já vem pronta para vender.
Isso coloca os vendedores em alta exposição. Por outro lado, a grande concorrência e a falta de maior personalização dentro das plataformas dificultam o fortalecimento da marca.
Vantagens do marketplace:
- Seu produto ou serviço onde o público está: ao entrar em um marketplace, você tem imediatamente acesso a um enorme volume de visualizações e buscas;
- Maior possibilidade de descoberta: é muito mais fácil para novos clientes encontrarem sua marca ao utilizar uma plataforma que funciona como um buscador próprio;
- Toda a estrutura pronta: o marketplace oferece os servidores, segurança para o usuário, formas de pagamento, facilidade de navegação e tudo o que você precisa para vender;
- Mais divulgação: como o marketplace investe na própria divulgação, é possível destinar recursos de marketing para fortalecimento da imagem da marca.
- Gera negócios mais rapidamente: o maior número de acessos e possibilidade de iniciar logo a operação acelera o retorno financeiro.
Desvantagens do marketplace:
- Menor margem de lucro: o serviço cobra uma taxa para disponibilizar suas ofertas. Isso reduz o percentual de lucro em cada venda, embora possa aumentar o lucro total pelo volume de negociações;
- Maior competição: dentro de cada categoria, sua marca estará competindo com diversos outros vendedores e pouco espaço para mostrar por que a sua é melhor;
- Pouca personalização: apesar de marketplaces como a Dafiti permitirem a personalização de páginas das marcas, não se compara a ter uma loja virtual própria;
- Sua empresa fica sujeita às regras: para vender nesses lugares é preciso concordar com os termos de serviços, como políticas de trocas que podem não ser vantajosas no seu caso.
Exemplos de marketplaces:
- Geral: Amazon, Mercado Livre, OLX, Americanas.com;
- Moda: Dafiti, Enjoei;
- Esportes: Netshoes;
- Móveis e eletrônicos: Magazine Luiza, Casas Bahia;
- Aplicativos: Play Store, App Store;
- Artesanatos e produtos criativos: Elo7;
- Serviços freelancer: Comunidade Contentools, Comunidade Rock Content, Workana.
Como escolher o melhor canal de venda on-line
Até aqui você percebeu que ter um e-commerce próprio ou participar de um canal agregado para vendas tem suas vantagens e desvantagens. Então, qual é o melhor caminho para seu negócio?
O veredito: investir em ambos os canais de comercialização.
Unindo as duas estratégias sua empresa tem o melhor de dois mundos. De um lado, fortalece a marca e tem margens de lucro maiores. De outro, tem uma forma mais acessível de vender e com maior possibilidade de descoberta pelo público.
A grande questão é: sua empresa quer começar a gerar vendas com baixo investimento inicial? Em caso positivo, a melhor estratégia é encaminhar primeiro o marketplace, que permite retorno mais rápido e fluxo de caixa para investir também na loja virtual própria.
Se o seu negócio já tem uma loja própria, pode incluir a presença em um marketplace para atrair mais clientes. O segredo é escolher bem a plataforma, de acordo com a categoria do produto ou serviço oferecido.
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Como divulgar seu e-commerce
A partir dessa estratégia de vendas on-line, uma forma de encarar sua comunicação é compensando as desvantagens do canal de vendas digital.
Para empresas com lojas virtuais próprias, sua divulgação deve ser abrangente para atrair um público maior, valorizando também seus diferenciais. Nesse sentido, os meios de comunicação de massa, como TV, jornal, rádio e grandes portais digitais podem levar sua mensagem a um grande número de pessoas, passando credibilidade e confiança para a compra.
Já para empresas presentes em marketplaces, a aposta deve ser em fortalecimento de marca e crescimento dos canais próprios de comunicação, como redes sociais. Isso contribuirá para um maior reconhecimento da marca dentro do agregador e fidelizará clientes. Para isso, o marketing de experiência, o marketing de influência e as mídias essenciais são seus maiores aliados.
Para ambas as situações a NSC tem formas de ajudar seu negócio on-line a crescer. Você pode simular gratuitamente sua divulgação, de acordo com sua necessidade, objetivo e orçamento, no Simulador inteligente de campanhas.
Bastas acessar a página do Simulador e selecionar o objetivo de acordo com seu caso:
- Para loja virtual, selecione “quero vender mais” ou “quero lançar algo novo”;
- Para marketplace, selecione “quero reforçar minha marca”.
Clique aqui e faça uma simulação gratuita!
Qual é a melhor forma para sua empresa vender on-line: em uma loja virtual própria ou marketplace? Descubra as vantagens e desvantagens de cada canal