O que o futuro próximo reserva para o jornalismo? E para a comunicação das marcas? Confira a seguir dez previsões de mídia para os próximos anos e fique por dentro das maiores tendências que impactarão sua relação com o público.
Previsões de mídia para o futuro próximo
Reunimos aqui as expectativas de fontes como Kantar, Forbes e Reuters Institute para deixar você a par das novidades. Então, o que os especialistas dizem que moldará o universo da mídia nos próximos anos?
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1. Parcerias editoriais
Jornais do mundo estão se fortalecendo para enfrentar a ameaça da desinformação. Nesse contexto, a notícia de fato e a averiguação responsável são indispensáveis para uma sociedade consciente e bem-informada.
Por isso, veículos têm feito parcerias editoriais estratégicas para valorizar o mercado. Ao cooperar e distribuir forças, é o jornalismo de qualidade quem ganha. Um exemplo dessas parcerias em Santa Catarina ocorre entre as edições impressas de DC, AN e Santa e o jornal The New York Times, que detém o maior número de prêmios Pulitzer do mundo, o “Oscar do jornalismo”.
As marcas também têm procurado se fortalecer junto ao jornalismo com estratégias de conteúdo patrocinado que agregam confiabilidade à comunicação delas.
2. Combate a fake news
O ano de 2020 será marcado por eleições em países como Brasil e Estados Unidos, em que a disseminação de notícias falsas, as chamadas fake news, já se fizeram sentir. Para combater essa prática, nos últimos anos diversos veículos têm investido em iniciativas de verificação de informações para o público.
O que se espera, no entanto, é que as redes sociais tenham um papel mais ativo nesse combate a fake news. Especialmente Facebook e WhatsApp devem sofrer maior pressão neste ano para impedir o avanço de formas de desinformação cada vez mais sofisticadas, como os vídeos deep fakes que simulam falas que nunca existiram.
3. A corrida pelos podcasts
Para as marcas anunciantes, outra previsão de mídia importante é que o podcast continuará em ascensão. De acordo com a pesquisa Getting Media Right 2019, 63% dos profissionais de marketing pretendem investir mais em publicidade nos podcasts ao longo de 2020.
A maior procura por espaços publicitários nesse formato gera uma competição entre as marcas para encontrar os produtores de conteúdo mais adequados para estratégias digitais.
Leia também: O que é podcast e como as marcas podem usar esse formato?
4. Notícias no streaming
O áudio está presente em outra previsão de mídia para o futuro breve. Nos próximos anos, devemos observar a ascensão dos veículos de notícias dentro das plataformas de streaming na forma de matérias narradas.
O Spotify já disponibiliza a playlist em inglês Your Daily Drive (Seu Trajeto Diário), em que mistura uma curadoria personalizada de músicas e notícias curtas em áudio. O assistente por voz do Google também oferece uma seleção de notícias em áudio de acordo com as preferências do usuário.
5. Shopvertising
Shopvertising refere-se à prática de criar anúncios compráveis. Isto é, anúncios que permitem uma ação imediata de compra por parte do consumidor.
No meio digital, esse conceito tem sido popularizado pelas redes sociais, como os posts de “compre o look” no Pinterest e produtos em destaque nos posts de Instagram. Mas também é possível encurtar o caminho entre o desejo e a ação nas mídias essenciais, com o uso de QR Codes nos anúncios de televisão na NSC e nas edições impressas de DC, AN e Santa.
6. A ascensão do 5G
Embora a plena aplicação do 5G ainda leve alguns anos para acontecer no Brasil, poderemos observar o impacto dessa tecnologia em países como a China, que lidera a implementação.
A quinta geração da internet móvel trará velocidades impressionantes de conexão e permitirá conectar muito mais dispositivos, com um tempo de resposta menor. A internet das coisas deve ganhar um novo estímulo com isso, então se prepare para incluir a comunicação em geladeiras e outros equipamentos domésticos na sua estratégia dos próximos anos.
Leia também: O que é 5G e o que muda com essa tecnologia?
7. Na onda dos eSports
A transmissão de esportes eletrônicos já é um mercado bilionário. Os eventos têm ganhado uma audiência fiel também no Brasil, com transmissão desde 2017 no canal SportTV2, da Rede Globo, da qual a NSC é afiliada. Isso representa uma oportunidade de as marcas se conectarem a um público assíduo e extremamente engajado com o conteúdo.
8. Os efeitos da LGPD
Em agosto de 2020 entra em efeito a Lei Geral de Proteção de Dados, com sérias punições para empresas que não respeitarem o direito à privacidade dos usuários na internet. Com isso, os antigos cookies que permitiam acompanhar os visitantes on-line tornam-se ultrapassados.
A partir de agora, serão necessárias novas formas de monitorar os resultados das estratégias digitais, com parcerias entre empresas de inteligência e muito mais transparência para todos.
9. Maturidade do marketing de influência
Na internet, nichos de mercado, novas plataformas como TikTok e a variedade de formatos de conteúdo disponíveis são capazes de alçar, do dia para a noite, estrelas digitais. As marcas têm se apoiado em cima dessas audiências conquistadas para ampliar sua mensagem no chamado marketing de influência.
Porém, as empresas estão percebendo o custo de fazer isso de qualquer jeito, sem métricas definidas e sem números confiáveis. Por isso, é urgente que marcas e influenciadores desenvolvam essa relação com foco em resultado.
Leia também: NSC e o futuro do marketing de influência em Santa Catarina
10. As marcas serão cobradas pelas ações
É muito positivo para as marcas investir em campanhas institucionais e apoiar causas no marketing social. No entanto, se a empresa não vive no dia a dia o discurso que traz a público, o consumidor estará atento a essa contradição.
Uma das maiores previsões para as redes sociais é que o público cobre, cada vez mais, atitudes concretas das marcas.
Quer saber o que mais pode esperar para o futuro do seu negócio? Confira agora as 10 lições de marketing para ter sucesso em 2020.
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