Estudo: o marketing de influência no Brasil em dados

10/02/2020

Marketing

Estudo: o marketing de influência no Brasil em dados

O marketing de influência desempenha um importante papel na comunicação das marcas. Ou, melhor dizendo, diferentes papéis, dependendo de como é usado no funil de vendas. Confira, então, como ele se encaixa na realidade brasileira, com dados bastante ilustrativos sobre o assunto.

Um novo momento do marketing de influência

Sempre existiram influenciadores. O que mudou foi a democratização dessa influência.

Antes, a esfera de poder era limitada a celebridades, quem estava sob os holofotes. De repente, as redes sociais, desde as mais conhecidas, como Facebook, Twitter e YouTube, até fenômenos recentes, como TikTok, permitiram alçar novas figuras à atenção pública.

Foi tudo muito rápido. De 78,3 milhões de usuários de redes sociais no Brasil em 2013, esse número saltou para 140 milhões em 2019. A audiência estava ali, cada vez maior, e as marcas entraram no embalo do marketing de influência.

Em meio à nova moda, surgiram alguns problemas. Dificuldades de mensurar resultados, falta de clareza na relação entre influenciadores e marcas e até compra de seguidores tornaram o cenário nebuloso. Mas o potencial ainda está aí.

O que o marketing de influência precisa é de maturidade — e este é o momento para alcançar isso. Empresas como a NSC e a Squid estão criando parcerias estratégicas para evoluir o trabalho com influenciadores em Santa Catarina e algumas pesquisas já trazem mais luz sobre este assunto.

Por exemplo, você sabia que 50% dos internautas brasileiros têm o costume de comprar algo por indicação de influenciadores e 35% já visitaram algum lugar indicado por eles? Esses são alguns dados trazidos pelo estudo “O Brasil e os influenciadores digitais”, do Ibope Inteligência, que mostramos em detalhes a seguir.

Leia também: NSC e o futuro do marketing de influência em Santa Catarina

Quem são os seguidores dos influenciadores digitais?

Esse estudo é importante porque nos permite entender melhor o outro lado do marketing de influência, o dos influenciados. Assim como já analisamos aqui no portal Negócios SC o perfil do público digital no Brasil, vamos ver os dados dos seguidores desses influencers.

De acordo com o Ibope Inteligência, 52% dos internautas no Brasil seguem algum influenciador digital. Essa proporção é maior entre mulheres, pessoas de 16 a 24 anos, e da classe B.

Ainda podemos isolar cada um desses fatores e perceber algumas diferenças entre segmentos da população.

Seguidores por gênero:

Com relação à faixa etária, percebemos que a geração Z, conhecida por ser nativa digital, tem uma relação muito mais próxima com o marketing de influência. Mas as marcas não podem se esquecer de estratégias para os mais velhos: uma em cada quatro pessoas acima de 55 anos segue influenciadores.

Seguidores por idade:

Já entre as classes sociais há um equilíbrio maior.

Seguidores por classe:

Leia também: Como usar influenciadores para potencializar o reconhecimento de marca

As redes sociais deram destaque a nichos de interesse até então restritos. (Foto via Freepik).

O que o público quer ver?

Outro ponto importante dessa análise revela os motivos que levam alguém a seguir um influenciador. Entender isso ajuda os profissionais de marketing a criar ações mais eficientes.

É interessante notar que esses motivos são variados, mas também significativos. Em uma ponta temos conteúdo relevante como principal razão para seguir, enquanto sorteios e brindes são a menor das motivações. Ou seja, se a marca não basear a parceria em informação de qualidade, não serão os famosos “mimos” que vão salvar uma ação de marketing de influência.

Motivos para seguir influenciadores:

As aparentes contradições, como “ser engraçada” e “ser séria”, são resolvidas quando recorremos aos recortes de público. Como em qualquer contexto de marketing, é a segmentação que indicará o melhor caminho para sua comunicação.

O que conta mais para cada público:

Por fim, as áreas de maior interesse também são variadas. Isso abre espaço para marcas de inúmeros segmentos e diferentes propostas entrarem no marketing de influência.

Assuntos favoritos:

Confira: Guia de estratégia para as redes sociais: completo e direto!

Estratégias para vender mais

Vale destacar: metade dos internautas brasileiros relatam terem feito uma compra por causa de um influenciador. O marketing de influência, quando bem feito, é uma poderosa estratégia para alavancar as vendas.

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