Novos dados de FIESC, Fecomércio SC e Sebrae/SC mostram o poder de recuperação da economia catarinense diante da crise gerada pelo novo coronavírus. Na quarta edição da pesquisa Impacto do coronavírus nos negócios de Santa Catarina, as três entidades divulgaram informações promissoras sobre a retomada econômica no Estado.
A divulgação foi feita no dia 29 de julho em uma transmissão ao vivo da qual participaram Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC; José Eduardo Fiates, diretor de inovação e competitividade da FIESC; Renato Barcellos, superintendente da Fecomércio SC; e Carlos Henrique Ramos Fonseca, diretor-superintendente do Sebrae/SC. A seguir, trazemos os principais resultados da pesquisa. Acompanhe.
A resiliência da economia catarinense
Superado o primeiro impacto do coronavírus, a economia catarinense dá sinais de crescimento com relação a abril. A pesquisa, realizada em julho de 2020, mostra que 87,5% das empresas já retomaram as atividades. Entre elas:
- 40,5% funcionam com restrições e mudanças
- 25,2% funcionam sem mudanças nas atividades
- 21,8% funcionam com produção reduzida
As restrições, mudanças e reduções podem ser explicadas pelas medidas de combate à pandemia, como maior distanciamento social, limitações ao número de clientes, entre outras.
Por outro lado, 11% das empresas estão fechadas temporariamente. Carlos Henrique Ramos Fonseca, diretor-superintendente do Sebrae/SC, explica esse fato com outro dado: 6 em cada 10 empresas dos segmentos de economia criativa, transporte e eventos precisaram interromper as atividades. Ou seja, o índice de funcionamento das empresas não é maior porque algumas atividades estão diretamente ligadas a aglomerações, que devem ser evitadas neste momento.
Sobra ainda 1,5% de empresas fechadas definitivamente nos últimos meses. Dessas, 40% já estavam em situação financeira ruim antes da Covid-19 e 12% não têm motivos principais relacionados com a pandemia.
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Geração de emprego e renda
Outro sinal positivo da recuperação da economia catarinense está na geração de empregos. Desde o início da pandemia, junho foi o primeiro mês em que as empresas de Santa Catarina tiveram queda nos índices de redução de funcionários. Inclusive, 10,1% delas ampliaram o quadro de colaboradores desde abril.
Os representantes das entidades empresariais do Estado ainda destacaram os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em junho, Santa Catarina teve o melhor resultado na geração de emprego do Sul e Sudeste do Brasil: foi um saldo positivo de 3.721 novos empregos formais no mês.
— Em todas as crises, o número de empresas criadas em Santa Catarina aumenta. É importante destacar que, de janeiro a junho deste ano, tivemos o saldo positivo de 41.000 novas empresas — complementa o diretor-superintendente do Sebrae/SC.
O faturamento também tem crescido gradativamente. Em comparação com abril, houve uma recuperação de 58,1% nesse quesito.
Mas esse crescimento não é homogêneo entre os diversos setores da economia catarinense. Dos pequenos negócios, os maiores percentuais de empresas que aumentaram a receita estão nos segmentos de construção e reformas (36% do total de empresas no segmento), mercado digital e TI (30,8%) e mercearias e mercados (44,4%).
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Busca por soluções para negócios
O papel ativo dos empreendedores catarinenses foi igualmente destacado na apresentação do Impacto do coronavírus nos negócios de Santa Catarina. A postura dos empresários tem sido proativa em busca de soluções para a crise, fazendo uso das Medidas Provisórias e linhas de crédito criadas durante a pandemia de Covid-19.
No geral, 16,6% das empresas catarinenses obtiveram empréstimo nos últimos meses. Outras 28,5% continuam buscando capital e é imprescindível que o obtenham, já que esses empréstimos têm sido usados, sobretudo, para fluxo de caixa e pagamento dos custos fixos.
Além disso, 23,2% das empresas catarinenses que procuraram crédito tinham como razão para essa busca a realização de algum investimento. Entram aí, principalmente, novos investimentos e projetos dessas empresas: entre os pequenos negócios, um em cada cinco buscou recursos nesse sentido.
O empreendedor entendeu a necessidade de adaptar seu negócio para as mudanças trazidas pela pandemia, seja ao adequar o espaço físico às novas medidas sanitárias, seja ao investir em canais digitais para continuar vendendo. Uma parcela desse público também está usando esses recursos para aproveitar as soluções de comunicação que surgiram especificamente em apoio à economia catarinense durante a crise.
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