No mundo da comunicação das marcas, enquanto alguns preferem esquecer o convulso 2020, outros podem aprender com os desafios encontrados e evoluir. Sim, esse ano que passou serve de chamado a uma reinvenção nos negócios, inclusive corrigindo alguns erros de marketing praticados até então.
Para ajudar você nesse processo de superação, elencamos a seguir alguns itens que devem ser página virada no seu 2021. Assim, poderá encarar os novos desafios que virão com mais facilidade.
Erros de marketing que as marcas devem deixar para trás
1. Não ter um plano de gerenciamento de crise
O ano de 2020 foi marcado não somente por uma crise de saúde e econômica, mas também, em diversos casos, de comunicação das marcas.
Por melhores que sejam as práticas internas da empresa, nenhuma está livre de se ver em uma situação delicada diante do público ou ser chamada à atenção nas redes sociais. O problema é quando a emenda sai pior que o soneto e a resposta acaba agravando uma ocorrência facilmente contornável. Uma simples reclamação de cliente, quando não atendida, pode ser o estopim para uma avalanche de críticas e prejuízos à imagem do negócio.
Então, mais que elaborar um guia de boas práticas e ter uma cultura organizacional voltada à satisfação do consumidor, é preciso estar a postos para os piores cenários possíveis. A partir disso, defina em seu plano de gerenciamento de crise:
- agentes com autonomia ou responsabilidade para resolver problemas;
- respostas e ações para cada cenário;
- prazo para resolução etc.
O que o público espera nessas situações não é ouvir um mero “estamos tomando providências”. Ele quer saber exatamente o que está sendo feito e quando o problema será resolvido, com transparência e humildade de a marca reconhecer seus erros. Com isso, ela poderá até fortalecer a relação com o consumidor.
2. Não criar conteúdo
Conteúdo é visibilidade para a marca e valor para o público. Embora voltemos gradativamente aos índices de consumo de conteúdo pré-pandemia, depois de aumentos históricos de audiência on e off, essa ainda será uma peça central do marketing em 2021.
É preciso destacar nesse sentido que produção de conteúdo — blog, podcast ou vídeo — demanda comprometimento e regularidade. Mas há alternativas para iniciar essa produção de um jeito mais fácil.
A primeira delas é por meio do conteúdo patrocinado em outro blog ou site. Inclusive, para quem ainda tem pouca visibilidade na internet, essa é uma excelente forma de atrair um público maior, aproveitando-se de uma audiência já consolidada.
A segunda é muitas vezes ignorada: os próprios seguidores podem estar produzindo bons conteúdos, sem aproveitamento da marca. Trazer esse tipo de conteúdo para seu perfil ajuda não só a fortalecer a relação com o público, como também a aumentar o alcance orgânico da comunicação.
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3. Não reengajar os leads
A jornada do consumidor, muitas vezes, não é linear. Ela é cheia de idas e vindas, dúvidas e pesquisas, ações e desistências.
Diante disso, um erro de marketing é investir apenas em trazer novos leads para o funil de vendas, sem destinar parte da comunicação para reengajar ou qualificar a base já conquistada. E existem diferentes maneiras de fazer isso.
Uma delas é por meio do remarketing de anúncios, mesmo que o consumidor tenha apenas visitado uma de suas páginas. Mas essa prática tornou-se mais difícil a partir da LGPD e da GDPR, que regulam o uso de dados dos usuários em campanhas de marketing.
Outro modo, quando a empresa já conquistou o lead, é nutri-lo com um fluxo de conteúdos que o encaminhe para decisão de compra. Ou seja, para qualificá-lo à abordagem mais comercial.
Por fim, temos o caso de carrinhos abandonados nas compras on-line. Segundo uma média calculada pelo Instituto Baymard, 70 de cada 100 consumidores abandonam as compras no e-commerce. No entanto, um simples e-mail de lembrete enviado em até 20 minutos após o abandono do carrinho pode aumentar a conversão em 5,2%, de acordo com dados da GetElastic.
4. Não analisar as métricas certas
Nesse caso, o primeiro erro de marketing, na verdade, é não analisar quaisquer métricas. O segundo é focar em métricas que não correspondem a indicadores-chave de desempenho para suas ações de marketing e vendas.
Esse ano de 2020 mostrou a muitas empresas o que realmente as mantém. E capacidade de converter importa, fidelidade importa, confiança importa. Sem esse direcionamento claro do impacto de cada métrica para a manutenção ou crescimento do negócio, pode-se dissipar o investimento em ações com objetivos pouco relevantes.
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5. Não investir em vídeo na comunicação da marca
Falando em investimento, a força dos vídeos não pode ser ignorada na sua estratégia de marketing em 2021. Eles são um elemento importante na jornada de compra: 64% dos consumidores sentem-se mais favoráveis a comprar um produto depois de assistir um vídeo a respeito, segundo a HubSpot. Ainda mais com a ascensão do comércio virtual, ter uma melhor visualização do que se está comprando é fundamental.
Mas a produção de vídeo não precisa ser cara nem demorada, como se imagina. A solução Vídeo Express NSC, por exemplo, mostra que é possível ter um comercial de TV pronto em 48 horas, com qualidade profissional e preço acessível. Para completar, a empresa ainda tem acesso a diferentes planos de mídia, com segmentação otimizada pela NSC, para veicular sua campanha na televisão conforme a necessidade e a realidade do negócio.
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