Que o mundo pós-Covid-19 será diferente, parece não haver dúvidas. Mas quais serão as diferenças?
Para responder a essa pergunta, apontamos sete tendências de consumo que devem crescer no futuro próximo — e o que isso significa para os negócios. Acompanhe.
7 tendências de consumo para observar no mundo pós-Covid-19
Faça você mesmo
Se você praticou distanciamento social e não fez pão caseiro, esteve mesmo em distanciamento?
É claro, essa pergunta tem o tom de brincadeira, mas não deixa de representar uma verdade: nunca nos interessamos tanto por fazer coisas por conta própria. O tempo passado na segurança do lar resultou no maior índice de buscas no Google de termos como “receita pão caseiro”, “receita bolo”, “cortar cabelo em casa” e “exercício em casa” dos últimos cinco anos.
Seja por motivos de precaução, seja por descobrir prazeres no lar que até então não tivéramos a oportunidade de provar, muitos de nós saímos com a confiança renovada para investir no DIY (do it yourself, ou faça você mesmo).
Tudo para levar
Além do DIY, outra palavra em inglês que explodiu em popularidade por causa da pandemia foi “delivery”, ou serviço de entrega em bom português.
É esperado que ainda leve algum tempo para o consumidor recuperar a confiança de frequentar estabelecimentos no mundo pós-Covid-19. Até lá, veremos a diversificação do mercado de entregas.
Comidas e bebidas continuarão sendo os itens mais pedidos, mas já podemos observar empresas inovando ao levar roupas, veículos para test drive e outros produtos até o consumidor.
Serviços por assinatura
Em complemento ao “tudo para levar”, outra tendência de consumo que tem crescido em decorrência da Covid-19 são os serviços por assinatura para entrega domiciliar.
Esses clubes por assinatura, como também são conhecidos, tiveram um crescimento de 24% entre março e abril de 2020, segundo um estudo da Vindi. Entre os itens mais populares desse segmento, estão alimentos (com destaque para orgânicos e fitness), produtos de limpeza, higiene e cosméticos, livros e entretenimento no geral. Esse modelo oferece mais comodidade e segurança para o consumidor e, quando aliado ao espírito de “faça você mesmo”, pode ser um negócio bastante promissor.
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Estilo escandinavo de viver
As semanas passadas em casa trouxeram aos brasileiros uma experiência já conhecida pelos escandinavos, durante os longos invernos por lá. Para compensar o menor tempo na rua, eles desenvolveram um maior cuidado com a decoração dos lares, mas também em outras esferas da vida.
Conforto e aconchego são pilares dessa tendência de consumo. Na Dinamarca, esse conceito tem até um nome próprio: hygge, a sensação de sentir-se acolhido e com bem-estar.
Esta é uma oportunidade para olharmos sob outra perspectiva para nossos lares, não só como um local para dormir. É também nosso templo pessoal, no qual precisamos pensar e investir nos pequenos detalhes que nos fazem bem.
Repensando os espaços de convivência
Mas nem só de casas será feito o mundo pós-Covid-19. Continuarão existindo restaurantes, bares, cafés, museus, livrarias e outros espaços de convivência pública.
Tudo isso, entretanto, até que tenhamos a vacina para o novo coronavírus, deverá ser reconfigurado para o cenário atual. Os estabelecimentos comerciais deverão adotar medidas para obedecer ao distanciamento recomendado, rígidos protocolos de higienização precisam ser colocados em prática e a proteção de colaboradores e consumidores deve ser prioridade sempre.
O consumidor, por sua vez, ficará mais atento a essas questões. Os negócios que transmitirem maior segurança ao público terão a oportunidade de fidelizá-lo durante e após a pandemia.
Segurança versus privacidade
Há um bom tempo se discute segurança e proteção de dados na internet. Porém, o enfrentamento ao novo coronavírus reforça o argumento de que a maior segurança social pode implicar a perda da privacidade individual.
A necessidade de controlar a disseminação do vírus leva governos a usar cada vez mais dados dos habitantes e recorrer a técnicas de rastreamento, como a geolocalização. Por um lado, isso pode ser usado para práticas não democráticas. Por outro, pode ajudar a preservar vidas. Tudo dependerá da transparência e da ética com que esses dados serão usados — assim como de os consumidores aceitarem fornecer essas informações.
Escolhas de confiança
O período durante e pós-Covid-19 pode ser descrito um tempo de manutenção. O “testado e aprovado”, como definido recentemente por analistas, baseará a tendência de consumo do público pelos próximos meses.
Marcas e produtos de confiança ganham a predileção do consumidor neste momento. Já a entrada de novas opções no mercado exigirá maior empenho e dependerá da resposta da marca à pandemia. Uma pesquisa da Edelman aponta que 46% dos entrevistados brasileiros afirmam ter começado a usar uma nova marca por causa da forma inovadora ou compassiva como ela respondeu à crise. Mas essa parece ser a exceção da regra.
Há duas razões principais para esse efeito: uma econômica, outra psicológica. Econômica porque o consumidor não tem sobra de recursos para arriscar, portanto prefere as escolhas com custo-benefício já comprovado. E psicológica porque, em meio a um cenário incerto, manter as opções habituais dá alguma sensação de tranquilidade.
Em um caso ou outro, esta é a hora de passar confiança para seu público. Para isso, nada melhor que a credibilidade das mídias essenciais, presentes no dia a dia das pessoas. Confira agora as oportunidades de anunciar nos veículos da NSC, com descontos especiais acima de 70% para divulgar sua marca a milhões de catarinenses.