Com o novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, e até lockdown em algumas cidades, foi preciso se adaptar para ter acesso a entretenimento e educação. Shows e aulas foram os primeiros a serem cancelados, assim como, todos os eventos que causavam aglomeração de pessoas.

Por isso, respeitando as restrições, empresas têm criado eventos físicos e online para proporcionar distração e conhecimento em meio a tanta notícia ruim. Como resultado, antigos hábitos voltaram à moda e a digitalização foi acelerada. 

Comuns em 1980, os cinemas drive-in retornaram ao mercado e já são realidade em diversas cidades brasileiras. Além disso, a digitalização de cursos e eventos, que já era prevista para daqui alguns anos, chegou mais cedo. 

E as mudanças não pararam por aí. O mundo vive um momento histórico em que a solidariedade se torna ainda mais necessária. Alguns dos novos eventos estão tirando parte do lucro para doações a quem precisa. 

E se você quer saber mais sobre eventos que têm acontecido, temos uma boa conversa pela frente!

Cinemas drive-in: ressurge essa opção de entretenimento

Cena de filme de época, carros parados em frente a uma grande tela voltou a ser realidade. A magia do cinema drive-in que marcou gerações ressurgiu, diante do novo coronavírus, como uma alternativa para os amantes do cinema.

Os organizadores garantem que tudo é feito para evitar a propagação do vírus. Em Belo Horizonte, segundo Lúcio Otoni, diretor do Cineart, na entrada todos recebem kit com álcool em gel e os carros ficam um metro e meio de distância um do outro. E, claro, todas as medidas sanitárias precisam ser cumpridas.

E se engana quem pensa que os cinemas drive-in são realidade apenas em BH. Segundo o G1, portal de notícias, pelo menos dez estados brasileiros já aderiram ao novo formato, inclusive Santa Catarina. Florianópolis ganhou o cinema drive-in chamado de Drive Park, e em Joinville a estrutura foi montada no Expoville, no bairro Glória. 

Por todo o Brasil, a estrutura é montada em estacionamentos de shoppings, prédios e até universidades. Para que tudo funcione bem, o rádio do carro deve ser sincronizado em uma frequência para que o telespectador ouça o filme. O preço do cinema drive-in pode ser cobrado ou por carro ou por pessoa. 

E essa experiência tem dado certo? Ainda segundo a matéria do portal G1, nos últimos finais de semana, cerca de R$120 mil reais foram arrecadados em bilheteria dos dez filmes mais vistos no país, principalmente, através do cinema drive-in.

Shows drive-in: buzinas no lugar de aplausos

Agora os carros viraram plateia e ao invés de aplausos se ouve buzinas. O formato de shows drive-in é muito parecido com a ideia dos cinemas drive-in. Mas, ao invés de uma grande tela, é montado um palco para a apresentação. 

Em São Paulo, mesmo com preço de até R$ 550 por carro, os ingressos sempre se esgotam. Os artistas relatam que é uma experiência bem diferente, mas que ao longo do show tudo vai fazendo mais sentido. 

O Brasil não é pioneiro nesse formato de shows. Por aqui, esse tipo de evento teve início em junho, enquanto que os europeus já tinham aderido aos shows drive-in em maio. 

O sucesso das lives

Esse tipo de evento digital tem conectado pessoas de todo o mundo com o objetivo de reduzir as barreiras físicas impostas pelo novo coronavírus. As lives são capazes de proporcionar educação, entretenimento, divulgação e até mesmo motivar quem está em casa. 

Artistas como Gusttavo Lima e Marília Mendonça se apresentaram frente à câmera, academias fechadas oferecem lives com personal trainers, lojas se conectam com os seus clientes e podem mostrar seus produtos…entre diversas outras formas que a live tem feito parte da rotina de quem está em quarentena. 

Para margem do sucesso, as buscas por conteúdo ao vivo cresceram 4.900% no Brasil durante a quarentena, segundo dados do YouTube obtidos pela EXAME.

Os webinars que já eram usados por empresas no marketing digital, possuem um formato bem parecido com a proposta das lives e também ganharam ainda mais destaque durante a pandemia. 

Além disso, muitas empresas viram nesses recursos uma boa oportunidade de negócio. As lives de artistas musicais, principalmente, têm feito muito sucesso e os valores arrecadados chegam a milhões de reais. 

Mas, diante de tudo que está acontecendo, é preciso também falar sobre solidariedade. Algumas das lives estão retirando parte do que é arrecadado para doações. No show do cantor de pagode Ferrugem, por exemplo, foram arrecadadas 40 toneladas de alimentos.

Cursos online e a pandemia

A digitalização de eventos (como citados acima) e cursos, já era esperada, mas para daqui alguns anos. Agora, as reuniões, os cursos, as aulas… a educação passou a ser digital. Alunos da alfabetização até o doutorado passaram a realizar as suas atividades 100% online. 

Outro ponto que merece destaque são os cursos digitais. Diversas pessoas estão aproveitando o “tempo livre” para se especializar unindo a necessidade de aprender e o tempo em casa. 

A importância da divulgação desses evento

Para que toda e qualquer estratégia faça sucesso é preciso primeiro que ela atinja o público certo. E essa é tarefa para o marketing digital.

De nada adianta montar uma grande estrutura para realização de eventos drive-in ou lives, sem que as pessoas tenham conhecimento sobre o que vai acontecer. 

Durante a pandemia as redes sociais ganharam ainda mais destaque e quem faz bom uso dessa ferramenta tem mais chance de crescer. Contudo, com a competitividade ainda maior para ganhar espaço no meio digital é preciso a aplicabilidade das estratégias corretas.

Para tal, é importante contar com a ajuda de especialistas. Uma agência de marketing digital é capaz de encontrar o público certo através de estratégias pensadas especificamente para sua empresa. O investimento na divulgação é fundamental para que os resultados apareçam. 

A boa notícia é que para as empresas que querem melhorar durante a crise, a agência de marketing Inside Digital oferece uma consultoria estratégica gratuita. O acompanhamento vai desde uma análise de SEO do seu site até os melhores caminhos para sair da crise. Vai ficar de fora?

Este artigo foi escrito por Diego Martins, CEO da Inside Digital.