O e-mail marketing é uma faca de dois gumes. Pode ser muito bom ou muito frustrante tanto para as marcas quanto para o consumidor digital. Isso depende de como ele é usado, se com más ou boas práticas de envio.
Para você ter uma ideia, o Radicati Group estima que em 2019 foram trocados 293 bilhões de e-mails por dia entre marcas e consumidores. Quer dizer que, se cada ser humano no planeta tivesse uma conta de correio eletrônico, seria uma troca de quase 38 mensagens diárias.
No entanto, a maioria desses disparos sequer são abertos. Especificamente, a taxa de abertura média de e-mail marketing é de 20,81%, segundo um estudo da Mailchimp.
Então, se quiser tirar melhor proveito desse recurso, identifique a seguir os principais erros que sua empresa pode estar cometendo e quais são as boas práticas de e-mail marketing para corrigi-los.
Entre más e boas práticas de e-mail marketing: de que lado você está?
Contatos
Se você faz isto: enviar e-mail marketing para contatos que não aceitaram explicitamente receber mensagens com fins promocionais da marca ou, pior, comprar listas de contatos sem conquistá-los por conta própria.
A boa prática é: ter uma relação de confiança desde o princípio com o lead. Aliás, se ele não foi atraído por interesse pela marca ou seus conteúdos, não deveríamos sequer chamá-lo de lead. Além disso, é preciso cumprir com a Lei Geral de Proteção de Dados, cuja entrada em vigor foi adiada de agosto de 2020 para maio de 2021 por conta da pandemia de Covid-19.
Assuntos
Se você faz isto: escrever assuntos de e-mail apenas com “Novidades”, “Newsletter” ou “Veja nossos produtos”, de forma genérica.
A boa prática é: personalizar suas mensagens, idealmente para diferentes segmentos de públicos da sua base de contatos. Segundo um relatório da CMB, 47% dos usuários decidem ou não abrir um e-mail com base apenas no assunto. Portanto, vale se esforçar para dar a impressão de que o disparo é endereçado especificamente a cada leitor.
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Fluxo de nutrição
Se você faz isto: pensar na sua lista de contatos só quando precisa vender algo com urgência, recorrendo ao e-mail marketing sem um cronograma definido.
A boa prática é: alimentar os leads com conteúdos regulares — e úteis para a audiência. Empresas que adotam essa estratégia têm, em média, uma taxa de abertura 70,5% maior e 152% mais cliques nos links internos (click-through rate ou CTR) que o padrão do mercado, de acordo com o Epsilon Email Institute. Afinal, um fluxo de nutrição é o que mantém o consumidor engajado até o momento em que ele esteja pronto para a compra.
Métricas
Se você faz isto: enviar e-mail marketing para suas listas diretamente do seu correio eletrônico ou sem definir métricas para analisar o nível de sucesso das suas campanhas.
A boa prática é: estabelecer parâmetros, medir, avaliar e melhorar. Entre as métricas de e-mail marketing para considerar, estão a taxa de abertura, CTR e taxa de cancelamentos em cada disparo. Para isso, o ideal é usar uma ferramenta de e-mail capaz de mensurar o desempenho dos envios.
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Mobilidade
Se você faz isto: produzir campanhas sem considerar como as mensagens serão lidas em tablets e celulares, se as fontes são legíveis, se as imagens aparecem corretamente etc.
A boa prática é: ser mobile first, isto é, pensar primeiro na visualização em dispositivos móveis e só então no desktop. O número de abertura de e-mails em dispositivos móveis já superou o desktop, então vale ter esse cuidado ou poderá prejudicar a experiência da maior parte do seu público.
Design
Se você faz isto: criar e-mails burocráticos, sem hierarquia de informações ou sem oferecer uma experiência de leitura agradável e impactante.
A boa prática é: considerar a apresentação da mensagem é tão importante quanto as informações que constam nela. Se o layout não destaca os pontos principais do e-mail e o olhar não é naturalmente atraído à chamada para ação, esses aspectos essenciais podem ser ignorados e a campanha não terá o efeito esperado. Para resolver isso, você pode se inspirar em bons exemplos de sites como Really Good Emails (e-mails realmente bons, em inglês), no Pinterest ou no Canva e afins.
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