O que esperar do marketing de influência em 2023?

21/11/2022

Marketing

O que esperar do marketing de influência em 2023?

Influenciar é poder. No Brasil, uma pesquisa da Opinion Box revela que 55% dos internautas já compraram algum produto indicado por influenciadores digitais. Mais ainda, a plataforma Cupom Válido, com base em dados de Statista e Hootsuite, informa que o País é onde os influencers são mais relevantes na hora de comprar em todo o mundo.

Ainda de acordo com a Opinion Box, os influenciadores são especialmente úteis para trazer mais confiança à compra. Entre o público que já comprou algo por causa deles, 38% das pessoas já queriam comprar e foi decisivo ver alguém testando e aprovando o produto. Outros 27% já necessitavam do produto e ver o influenciador ou a influenciadora serviu de lembrança.

Entretanto, o marketing de influência também auxilia no topo do funil de vendas. Na pesquisa, 24% dos consumidores conectados afirmam que a compra foi feita por terem a curiosidade despertada e 23% confiaram no bom gosto do criador de conteúdo.

Em 2023, as marcas continuarão canalizando esse poder para impulsionar as vendas. Mas quais tendências do marketing de influência podemos esperar? Descubra adiante!

Tendências do marketing de influência para 2023

Propósito, distribuição de conteúdo, ultrassegmentação e vendas pelas redes sociais são algumas das forças que devem moldar a relação entre marcas e influenciadores no futuro próximo. Aqui explicamos melhor como elas funcionam.

1. Propósito é um caminho duplo

As marcas têm se preocupado — e com razão — em firmar parcerias com influenciadores que representem de fato a essência do negócio. Em 2020, por exemplo, uma pesquisa de Kantar IBOPE Media e Squid já revelava que 62% dos profissionais da área tinham dificuldade de encontrar pessoas alinhadas com os objetivos e valores da marca.

No entanto, hoje a recíproca também é verdadeira. Segundo o relatório Eleições e Influência, da YOUPIX, 81,5% dos criadores de conteúdo acreditam que é importante as marcas se posicionarem e mostrarem de forma clara o que defendem, enquanto 65,4% chegaram a recusar trabalhos por não haver alinhamento ideológico com o negócio.

Nesse sentido, as novas possibilidades de monetização dos criadores, via contribuição direta dos seguidores, deram maior poder de escolha a quem produz conteúdo. Ou seja, o alinhamento de propósito e valores é analisado dos dois lados.

Leia também: A pirâmide de influência no funil de vendas

 Influenciadores defendem as próprias marcas ao escolher quais parcerias fazer. (Foto via Freepik)

2. Conteúdos dos influenciadores além das redes sociais

De acordo com a pesquisa Creators e Negócios, da YOUPIX em parceria com a agência Brunch, 75% dos trabalhos dos influenciadores são fechados para conteúdo no Instagram. Porém, a tendência do marketing de influência é de que eles espalhem sua presença em outros canais.

O conteúdo gerado por influenciadores deve se expandir para os sites e blogs das marcas, campanhas de e-mail marketing, eventos e outras ações. Para isso, é necessário pensar fora da caixa das redes sociais e analisar onde a presença do influencer pode alavancar a comunicação do negócio.

3. Diversificação dos formatos no marketing de influência

Na mesma linha da tendência anterior, os anunciantes e agências devem se abrir às novas possibilidades de conteúdo. E aqui não estamos falando apenas de redes em ascensão, como TikTok e Kwai.

Veja o caso dos podcasts. Dados do Statista mostram que mais de 40% dos brasileiros conectados já consomem esse formato. Entretanto, o Cenp-Meios informa que o áudio recebeu apenas 0,2% de todo o investimento em publicidade digital no primeiro semestre de 2022.

Outro exemplo notável é o das newsletters. Só na plataforma Substack, o número de assinantes pagos cresceu de 250 mil em dezembro de 2020 para 1 milhão em novembro de 2021.

4. Segmentação cada vez maior

As maiores bases de seguidores nem sempre trazem os melhores resultados no marketing de influência. Ao olhar mais atentamente para as métricas que de fato importam, como o engajamento, as marcas entendem que o desempenho esperado pode estar entre os médio e microinfluenciadores.

A partir disso, precisam procurar não só as grandes contas, úteis ao topo do funil de vendas, mas também os criadores de conteúdo em nichos específicos. Afinal, eles são capazes de apresentar os produtos e serviços da forma mais adequada para cada grupo. Essa estratégia ainda ajuda na melhor segmentação das campanhas. 

Leia também: O poder dos microinfluenciadores na comunicação digital

5. Live commerce

No Brasil, 77% das pessoas conectadas seguem influenciadores nas redes sociais, segundo a Opinion Box. Some-se a isso a informação de que 47% já compraram em redes como o Instagram e temos aí uma excelente fórmula para impulsionar as vendas.

O live commerce, ou comércio ao vivo pelas redes sociais, é capaz de unir entretenimento, marketing de influência e vídeo de uma forma poderosa. A tendência cresceu durante a pandemia, com ótimos resultados nos negócios. Para a eMarketer, em 2022 esse mercado está avaliado em 500 bilhões de dólares.

O modelo é baseado em transmissões em vídeo, nas quais influenciadores demonstram ao vivo produtos e interagem com o público. A partir disso, os seguidores podem comprar pela própria plataforma.

Essas são algumas das maiores tendências do marketing de influência para 2023. Quer se aprofundar no assunto? Então descubra diferentes maneiras como aproveitar os comunicadores da NSC na sua estratégia de marketing.

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