De todos os formatos de conteúdo disponíveis, o vídeo é aquele que abre mais portas às marcas no Brasil. Nesse sentido, a Kantar IBOPE Media revela em seu relatório “Inside Video 2022” que o consumo de vídeo alcança 98% dos brasileiros.

Mas uma estratégia de vídeo marketing não deve ser exclusivamente comercial. Um estudo recente do Google mostra que o entretenimento também pode alavancar as vendas, sendo mais sutil nessa tarefa.

A seguir, entenda como incorporar o vídeo à sua comunicação diante das variadas formas como os brasileiros consomem esse tipo de conteúdo.

Anúncios em vídeo ampliam a descoberta de produtos

Novos dados trazidos pela Globo evidenciam a importância da publicidade em vídeo. Com base no Estudo Multiplataforma Globo, de setembro de 2022, os números mostram que 78% da população brasileira consome conteúdo em vídeo diariamente na TV aberta, na televisão paga e nos serviços de streaming. Além disso, o brasileiro médio possui ao menos duas telas para acessar esse tipo de conteúdo.

Já uma pesquisa da Offerwise reflete os impactos de se aproveitar o vídeo na publicidade. Três em cada quatro pessoas (77%) dizem ter se interessado por produtos ou serviços vistos em propagandas. Enquanto isso, 68% afirmam que os anúncios em televisão ou internet ajudam a conhecer novos produtos.

Entretanto, uma estratégia de vídeo marketing eficiente precisa ir além do aspecto comercial. Isso porque o entretenimento é outro recurso poderoso para impulsionar a comunicação e, consequentemente, as vendas da marca.

Leia também: Vídeo marketing: por que incluir a TV na sua estratégia?

Entretenimento em vídeo é consumido por 98% dos internautas brasileiros. (Foto via Freepik)

Vídeo une entretenimento ao consumo

Entretenimento é um dos tipos de conteúdo mais consumidos entre os internautas no Brasil, segundo a Comscore. No relatório “O que atrai os brasileiros”, ela aponta que 98% das pessoas conectadas no País consomem algum conteúdo de entretenimento em vídeo.

Nesse sentido, o estudo YouTube Vibes, do Google, mostra como as marcas podem aproveitar o desejo dos brasileiros de se entreterem. 

De acordo com a quinta edição do estudo, 84% dos internautas consideram que vídeos de consumo também são uma forma de entretenimento. Ou seja, aqueles conteúdos que exibem produtos de uma forma não estritamente comercial, como vídeos de unboxing, avaliações, demonstrações de uso etc. Além disso, 78% dos entrevistados afirmam gostar de assistir a vídeos relacionados a compras, mesmo que naquele momento não tenham a intenção de comprar.

Não à toa, o Google refere-se ao período em que vivemos como a era do “Consumo Espetáculo”. Esse contexto reforça a importância não só do marketing de vídeo para a estratégia da comunicação da marca, como também a do marketing de influência. “Quando o consumo é o foco do conteúdo e comprar se torna um entretenimento, há um impacto direto dos criadores que admiramos em nossas decisões de compra”, define a apresentação do YouTube Vibes.

Isso quer dizer que uma estratégia de investimento em marketing de vídeo, feita em parceria com influenciadores do seu segmento, tem um enorme potencial de estimular o consumo da sua marca. Tal afirmação é confirmada pelo fato de que 82% dos brasileiros conectados acreditam que é mais fácil visualizarem-se usando um produto a partir de vídeos que demonstram as características e funções dele.

Diversidade é essencial na estratégia de vídeo marketing

Voltando aos dados da pesquisa da Offerwise, 76% dos consumidores de vídeo afirmam que a propaganda é positiva quando não atrapalha ou interrompe a programação a que se está assistindo.

Aí está mais um motivo para investir em uma estratégia de vídeo marketing para além da abordagem comercial. Por meio do entretenimento e da informação, as marcas correm menos riscos de interromper o consumidor, porque o conteúdo da marca torna-se a própria programação.

Isso não significa que os negócios devam abandonar a forma mais direta de publicidade em vídeo. Já mostramos aqui no blog as diversas vantagens de fazer publicidade na TV, por exemplo. Entre elas, destacam-se a maior visibilidade e engajamento para a marca, assim como o aumento da lembrança do público e da procura pelos produtos.

Mas é preciso compreender a diversidade de jornadas de consumo de conteúdo que existem. A partir disso, deve-se procurar formas de conectar-se com o consumidor em cada uma delas.

É por isso que as marcas necessitam de uma estratégia de vídeo marketing igualmente diversa. Tutoriais, apresentação do produto em situações de uso e parcerias com influenciadores para avaliações e aplicações são boas apostas para ampliar o leque da comunicação.

Inclusive, o Google já identificou uma tendência da Geração Z de consumir vídeos relaxantes, como de pessoas “limpando, jardinando, lendo, cozinhando ou desenhando demoradamente”. Encontre quem são esses influenciadores e sua marca será capaz de criar uma exposição extremamente positiva em um público que talvez ainda nem a conheça.

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