Santa Catarina segue em frente. O Estado vem acumulando bons resultados em dois importantes indicadores da economia: a geração de empregos e a abertura de empresas.
No mercado de trabalho, os números são impressionantes. O registro mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad-C), do IBGE, aponta que Santa Catarina tem um índice de desemprego de apenas 3,8%, o menor do Brasil.
Enquanto isso, a Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc) relata um saldo de mais de 113 mil empresas abertas entre 1º de janeiro e 25 de outubro de 2022.
Quer saber mais sobre o desempenho da economia catarinense? Então acompanhe os números em detalhes a seguir.
Maior nível de ocupação de empregos no Brasil
Os dados da Pnad-C, além de revelarem que Santa Catarina tem o menor desemprego do Brasil, mostram que o Estado apresenta a maior taxa de formalidade do País, alcançando os 88,3%. Também é daqui o maior nível de ocupação já alcançado pelas unidades federativas brasileiras, como destaca o Governo de Santa Catarina, em que 65,8% das pessoas com 14 anos ou mais estão empregadas.
Apenas em setembro de 2022, o Estado registrou um saldo positivo de 15.005 empregos formais. De acordo com o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), foram 123.503 admissões e 108.498 desligamentos no mês. Esse foi o melhor desempenho catarinense na abertura de vagas de trabalho desde fevereiro deste ano.
Com isso, o acumulado do ano até setembro teve um saldo de 118.031 postos, considerando 1.171.963 admissões e 1.053.932 desligamentos no período. Na comparação com os outros estados do Brasil, Santa Catarina teve o sexto melhor saldo do País, atrás de São Paulo (595.984), Minas Gerais (211.986), Rio de Janeiro (168.345), Paraná (136.816) e Bahia (124.770).
Esse é um resultado muito importante para a economia catarinense, pois os desempregados brasileiros hoje permanecem em tal situação por mais tempo do que o registrado em 2020. Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o tempo médio sem ocupação chega a 18 meses no Brasil.
Então, graças à capacidade de manutenção do pleno emprego em Santa Catarina, cria-se um ciclo positivo para a economia estadual. Mais pessoas empregadas significa mais renda, o que movimenta os negócios e acaba gerando novos postos de trabalho.
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Setores e cidades que mais geraram empregos em Santa Catarina
No acumulado do ano até setembro, o setor de serviços foi o maior responsável pelo saldo positivo de empregos em Santa Catarina. Ele gerou 51,78% das novas vagas de trabalho com carteira assinada no Estado, segundo o destaque do Observatório FIESC com base nos dados do Novo Caged.
Saldo de empregos por setor em Santa Catarina:
- Serviços: 61.113 vagas
- Indústria: 46.801 vagas
- Comércio: 9.991 vagas
- Agropecuária: 126 vagas
Ainda vale ressaltar que essa foi a primeira vez no ano em que todos os setores da economia catarinense tiveram saldo positivo de empregos.
Já em relação às cidades brasileiras, Santa Catarina tem nove entre as 100 com saldo mais positivo na abertura de vagas entre janeiro e setembro de 2022.
Cidades de Santa Catarina com mais novos empregos:
- Joinville: 9.124 vagas
- Florianópolis: 8.293 vagas
- Itajaí: 7.972 vagas
- Blumenau: 7.883 vagas
- São José: 5.020 vagas
- Chapecó: 4.119 vagas
- Brusque: 4.076 vagas
- Criciúma: 4.011 vagas
- Itapema: 3.832 vagas
Muitas novas oportunidades ainda devem surgir, segundo dados de CNDL, SPC Brasil e Sebrae. Em uma pesquisa sobre a intenção de contratar para preencher a demanda de final do ano, 26% dos empreendedores pretendiam iniciar as contratações em novembro e 17% em dezembro.
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Santa Catarina tem saldo de 113 mil novas empresas
De 1º de janeiro a 25 de outubro de 2022, a Jucesc registrou a constituição de 180.742 empresas, enquanto 66.901 foram extintas. Desse modo, o saldo acumulado de novas empresas em Santa Catarina ficou em 113.841. Entre elas, três em cada quatro empresas abertas no Estado são microempreendedores individuais (MEIs) e uma em cada cinco são de natureza LTDA.
Os setores que tiveram mais novas empresas são:
- Comércio e reparação de veículos: 39.459
- Indústrias de transformação: 19.713
- Construção: 17.771
- Transporte, armazenagem e correio: 15.984
- Atividades administrativas e serviços complementares: 15.661
- Atividades profissionais, científicas e técnicas: 15.517
- Outras atividades de serviços: 13.560
- Alojamento e alimentação: 13.259
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