A busca pelo novo não é apenas uma moda. É uma necessidade, porque o mundo moderno apresenta desafios que exigem novos olhares, novos métodos e novas ferramentas.
Tudo está em transformação. As mídias, as redes sociais, a experiência do consumidor… Então, os negócios também precisam se transformar.
Aí entra a importância de ter uma cultura de inovação na empresa. Inclusive, de acordo com a McKinsey, 84% dos CEOs acreditam que a inovação é fundamental para o crescimento. Mais ainda, é uma questão de sobrevivência no mercado, já que esses mesmos líderes dizem que oito em cada dez modelos de negócio estão em risco de passar por sérias mudanças ou até desaparecerem.
No entanto, como aponta uma pesquisa de Crowd Companies, o maior desafio à inovação é fomentar uma cultura de inovação e experimentação dentro da organização. Diante disso, descubra a seguir como ter uma empresa inovadora.
Seu negócio tem as características de uma empresa inovadora?
Segundo a Gartner, a inovação está especialmente relacionada com o crescimento da receita e a melhora na experiência do consumidor.
O cenário brasileiro é favorável para isso. Por sinal, o Índice Global de Inovação 2022 ressalta que o Brasil tem o segundo melhor resultado da América Latina e Caribe, atrás apenas do Chile na região. Nosso País apresenta um desempenho acima da expectativa para o atual nível de desenvolvimento e tem na sofisticação dos negócios o critério mais bem avaliado.
Mas será que você tem uma empresa inovadora de fato? A McKinsey elaborou oito questões, associadas a práticas essenciais, para testar o nível de inovação dentro das organizações.
Teste da inovação:
- Aspiração: você considera o crescimento baseado em inovação algo essencial e tem uma série de objetivos que refletem isso?
- Escolha: investe em um portfólio coerente, com riscos e prazos balanceados, além de definir recursos suficientes para vencer?
- Descoberta: tem insights diferenciados de negócios, do mercado e de tecnologias que se traduzem em propostas de valor vitoriosas?
- Evolução: cria novos modelos de negócio que fornecem fontes de faturamento escaláveis?
- Aceleração: vence a concorrência ao desenvolver e lançar inovações mais rapidamente e mais eficientemente?
- Escala: lança inovações na escala adequada nos mercados e segmentos relevantes para seu negócio?
- Extensão: tem sucesso em criar e capitalizar redes de inovação externas à própria empresa?
- Mobilização: a equipe é motivada, recompensada e organizada para inovar com frequência?
Esse diagnóstico interno é relevante porque, de acordo com a PwC, a cultura de inovação é mais importante para o sucesso das ideias inovadoras que o aumento do orçamento destinado a elas. Então, antes de olhar para fora e tentar reproduzir projetos de outras organizações, considere se o seu próprio ambiente é favorável para inovar.
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Como criar uma cultura de inovação na sua empresa?
O primeiro passo para criar uma cultura de inovação é avançar no quesito transformação digital.
De acordo com uma pesquisa de MIT Sloan Management Review em parceria com a Deloitte, empresas maduras digitalmente inovam muito mais que as pouco desenvolvidas nesse sentido. Oito em cada dez entrevistados nas organizações com alta maturidade digital mencionam a inovação como uma força de seus negócios. Enquanto isso, nas menos avançadas, apenas um em dez têm a mesma avaliação.
A transformação digital é especialmente importante quando associada à automação de tarefas. Afinal, para inovar é preciso de tempo, consumido em grande parte nas atividades que agregam pouco valor ao negócio. E ferramentas de integração entre equipes também são essenciais para difundir a cultura de inovação por toda a organização.
A partir disso, é preciso romper barreiras. A inovação não pode ficar restrita a um único setor, pois, muitas vezes, o resto da empresa sequer sabe as ideias inovadoras que estão sendo desenvolvidas ali dentro.
Uma verdadeira cultura de inovação é aquela que abarca todos os colaboradores, independentemente da função. Para isso, é necessário ter lideranças mais horizontais e menos hierárquicas, capazes de abraçar ideias das mais diversas fontes.
Mas não se esqueça de que o objetivo final da inovação é gerar valor para a empresa. Então, procure incluir o consumidor nesse processo. Como destaca a PwC, 35% das organizações afirmam que são justamente os consumidores os parceiros mais importantes ao inovar.
Além deles, vale formar parcerias com outras empresas, centros de inovação, universidades e outros agentes estratégicos. Segundo MIT Sloan Management Review e Deloitte, 80% das empresas maduras digitalmente cultivam parcerias externas, enquanto nas menos maduras o índice cai para um terço delas.
Para completar, o Distrito recomenda permitir a experimentação, mas com disciplina. Ao mesmo tempo que é preciso estar aberto a novas ideias, deve-se adotar métodos para reconhecer o potencial delas e desenvolvê-las quando viáveis.
Assim é possível criar uma cultura de inovação na sua empresa, trazendo novas fontes de crescimento para o negócio.
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