Todo cuidado é pouco diante do novo coronavírus, tanto para evitar a propagação quanto para controlar o impacto que este período pode causar na imagem da sua marca. Tudo é muito novo e adaptações são necessárias no dia a dia das empresas frente a essa situação, o que pode levá-las a cometer erros nas campanhas se não tomarem cuidado.
Pensando nisso, o Google, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), destacou cinco pontos que merecem a atenção das marcas para evitar crises de imagem. Veja quais são.
1- Contexto regional
O Google ressalta que, apesar de ser uma pandemia global, diferentes regiões terão impactos específicos.
No Brasil, isso quer dizer que diferentes estados e até mesmo cidades vão enfrentar de modos próprios a crise do novo coronavírus. Alguns lugares entrarão ou sairão de quarentena no próprio tempo, ou permitirão o funcionamento de certos serviços presenciais que em outros deverão ser fechados.
Inclusive, o impacto na questão da saúde não será uniforme, dependendo da velocidade de reação das medidas preventivas e do respeito às determinações da OMS. Como já vemos hoje, alguns estados sofrem mais perdas que outros.
Neste momento, campanhas nacionais devem ser repensadas para compreender o período que vivemos. Isso vale para Santa Catarina, onde também poderá ser necessário adaptar a comunicação às realidades específicas de cada região.
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2 – Avaliação diária
A comunicação que faz sentido em um dia pode não fazer no seguinte, tamanha a velocidade das transformações que passamos neste período. Isso exige que os profissionais de marketing estejam mais atentos do que nunca às campanhas durante a crise do coronavírus.
As equipes devem fazer uma avaliação cotidiana dos anúncios, e-mail marketing e outras mensagens. Campanhas que já estavam planejadas também precisam ser reavaliadas para analisar se ainda fazem sentido.
A rede de fast food KFC, por exemplo, retirou uma campanha em que falava que a comida era tão boa que fazia as pessoas lamberem os dedos. A insensibilidade com as orientações de higiene atuais poderiam causar um grande prejuízo à marca.
3 – Cuidado com artes e textos
Sintonia com o momento é entender também que as pessoas estão mais sensíveis e podem começar a reagir negativamente a certos estímulos visuais ou de texto. O Google cita os exemplos de anúncios com humor escrachado ou peças mostrando apertos de mão, que devem ser repensados.
Sobretudo, é necessário colocar-se no lugar do consumidor, perceber como ele se sente nesta hora e evitar associações contraditórias.
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4 – Repensar estratégias
Muitas empresas estão mudando estratégias de serviços e de comunicação para se adequarem ao momento. Em meio a tantas incertezas, elas entendem uma verdade: o pior é fazer nada.
Grandes ou pequenas empresas, todas precisam continuar lutando, mesmo que isso exija adotar novas medidas. A Colcci, por exemplo, adotou o frete grátis nas compras on-line. A família Girotto, do Meio Oeste Catarinense, produtora de cachaça artesanal, passa a produzir álcool em gel.
Na mídia, entram em cena as campanhas de conscientização sobre o distanciamento social e como cada empresa pode ajudar em meio a isso. Também serão necessárias campanhas para orientar o comportamento do consumidor nos próximos meses, para conter a disseminação do vírus.
5 – Contribuição para a sociedade
Além de repensar as campanhas durante o coronavírus, pense como sua empresa pode contribuir com o contexto local. Ações também falam e são essenciais agora.
Inspire-se no canal Juntos Por Santa Catarina com iniciativas que estão ocorrendo no Estado para combater o novo coronavírus e perceba como sua marca pode ajudar.
Se precisar de apoio para elaborar sua estratégia de comunicação neste período segmentar suas campanhas em cada região catarinense, pode contar com a NSC.