Desde a primeira transmissão de TV brasileira, em 1950, há previsões sobre o fim da rádio. Com a popularização da internet, também se falou muito a respeito. Mas ainda hoje o meio rádio é ouvido por 78% dos brasileiros nas 13 regiões metropolitanas estudadas pela Kantar IBOPE Media, com três em cada cinco ouvintes escutando-o todos os dias.
A verdade é que o futuro da rádio deve ser tão interessante quanto seu passado. Mesmo diante das redes sociais, dos serviços de transmissão de áudio e do crescimento dos podcasts, o consumo de conteúdo diário na rádio é de 4 horas e 41 minutos, em média. Isso é muito mais do que as 3 horas e 31 minutos passadas pelos brasileiros nas redes, segundo o relatório Digital 2020: Brazil.
Esses dados nos mostram como o meio é forte atualmente e nos dão boas razões para acreditar no futuro da rádio. Então, veja a seguir como sua marca pode sair ganhando com isso.
Anunciar na rádio dá resultado
Uma pesquisa realizada no Reino Unido mostra que a rádio é o meio que traz maior ROI de mídia no curto a médio prazo, atrás apenas da televisão.
Mas na NSC não precisamos ir tão longe para saber que anunciar na rádio dá resultado. Basta olhar para os cases de sucesso dos anunciantes nos veículos Atlântida, CBN e Itapema e perceber o retorno de publicidade que eles têm.
Temos exemplos disso por todas as regiões de Santa Catarina, em diversos segmentos. Incluem-se aí casos como o da Roots Bonsai e da Black Dog Cervejaria, que aumentaram o fluxo de clientes com uma estratégia de comunicação na rádio. A Buyer Bier também teve grande sucesso nesse meio, assim como Paviloche, que viu a busca pelos seus produtos aumentar 400%, enquanto a Padaria Manchester quase quintuplicou o número de seguidores no Instagram e chegou perto de dobrar o ticket médio das vendas.
As oportunidades estão aí para as marcas que quiserem aproveitá-las.
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Novas gerações compõem audiência da rádio
Uma das maiores provas de que o meio continua se reinventando é sua capacidade de atrair novas audiências. Hoje, a rádio tem uma proporção maior de ouvintes diários na casa dos 20 a 34 anos (53%) do que acima de 60 anos (45%), de acordo com o relatório Inside Radio, da Kantar IBOPE Media.
Embora a maioria dos ouvintes da rádio tenha um perfil mais maduro e de decisão, sobretudo na faixa entre 30 e 59 anos (55%), aqui também os jovens estão em maior número. Até os 29 anos, eles representam 24% da audiência. Os que estão acima de 60 anos compõem 21% do público.
São essas novas gerações, inclusive, que estão inovando no consumo do meio e revelando as tendências que moldarão o futuro da rádio.
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Programação vira conteúdo nas redes sociais
Um jeito rápido de comprovar se a internet está de fato acabando com um tipo de mídia é ver o que gera assunto no mundo virtual. Se a base das conversas é justamente essa mídia, ela está longe de ter um fim.
É assim com a TV aberta, com seus bilhões de engajamentos on-line em posts sobre o Big Brother Brasil, por exemplo. É assim também na rádio.
Só no primeiro semestre de 2020, foram gerados mais de 3,5 milhões de comentários sobre o conteúdo da rádio no Twitter. Juntos, eles somaram 987 milhões de impressões no período.
Ou seja, as redes sociais não estão substituindo a atenção do público pelas mídias essenciais como TV e rádio. Na verdade, elas estão ampliando o alcance do conteúdo, que serve de conexão entre as pessoas.
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O consumo da rádio no meio digital
É na internet, justamente, que a rádio está evoluindo. Os ouvintes mais jovens, além de atuarem como difusores de conteúdo nas redes sociais, estão mudando os hábitos de consumo de rádio.
Viu-se em 2020 uma maior diversidade nos dispositivos para escutar o meio. Pelo mundo, houve um aumento do consumo via aplicativos, como o NSC Total, e smart speakers, como a Alexa. De acordo com o estudo NextOnDial 20-Q2, os brasileiros também já ouvem suas rádios favoritas em TVs inteligentes e até em consoles de videogames.
Entretanto, os dispositivos on-line favoritos dos ouvintes brasileiros continuam sendo o smartphone e o desktop. Vale destacar, inclusive, como o celular tem se tornado um dispositivo cada vez mais comum para se ouvir rádio.
Ouvintes no celular ao longo dos anos:
Isso significa para os anunciantes que é possível fazer campanhas de rádio perfeitamente integradas com o meio digital, uma vez que o público já está consumindo o conteúdo por ali.
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O futuro da rádio é promissor
Uma das entidades representativas da rádio no mundo, a União Europeia de Transmissão, define o futuro da rádio como digital, multiplataforma e híbrido. E comenta: “Os ouvintes terão acesso à rádio em diferentes dispositivos, desde aparelhos convencionais até smartphones e computadores, com uma tela mostrando informações extras, imagens e conteúdo multimídia”.
Ou seja, ela tem uma previsão muito mais otimista para a rádio, refletindo melhor a nova era do áudio.
Essa união da rádio com o ambiente digital, além de oferecer uma comunicação integrada para a marca, permitirá no futuro que os anúncios sejam ainda mais segmentados que atualmente. Hoje, é possível ter uma segmentação bastante precisa nas rádios da NSC por meio da seleção de veículos, regiões, programas e horários. Mas ainda chegaremos ao ponto em que poderemos direcionar anúncios por localização do ouvinte, já que ele estará ouvindo em um dispositivo conectado.
Você não precisa esperar para aproveitar as vantagens de anunciar na rádio. Elas estão disponíveis agora, podendo trazer excelentes resultados para sua marca, como vimos nos cases de sucesso com a NSC. Confira então nossos kits de mídia das rádios Atlântida, CBN e Itapema para fazer parte desse futuro.