10 tendências das redes sociais que vão impactar em 2023

05/12/2022

Comunicação

10 tendências das redes sociais que vão impactar em 2023

As redes sociais estão acabando, pelo menos da forma como as conhecemos até então. Ou como acreditamos que elas fossem.

A verdade é que o papel da conexão social tem ficado cada vez mais de lado em redes como Facebook, Instagram e Twitter. Esse foi um dos temas discutidos no YOUPIX Summit 2022 e de diversos outros debates ao longo do ano. A VICE, por exemplo, descreve este período como uma transição de uma conversa multidirecional para um modelo de transmissão entre criadores e audiências. Twitch e TikTok são exemplos já estabelecidos dessa nova realidade.

Mas não se preocupe: as redes vão continuar lá, agora como plataformas de transmissão de conteúdo. Então, é preciso ficar de olho nas tendências das redes sociais para 2023 e acertar na estratégia de marketing digital. Veja os destaques do assunto!

10 tendências das redes sociais para 2023

1. Autenticidade

O público digital está interessado na autenticidade. Basta ver o crescimento do BeReal, que não permite edições nas fotos postadas e preza pela espontaneidade. Apenas em 2022, a rede ganhou mais de 8 milhões de usuários ativos por mês.

Do lado das marcas, o que se espera é o alinhamento entre o discurso de autenticidade e a prática. Na hora de elaborar campanhas com influenciadores, por exemplo, é preciso considerar se aquelas pessoas refletem os valores e o universo do negócio. Para gerar relações fortes, o conteúdo precisa ser relacionável.

2. Microinfluenciadores

Está nas mãos dos microinfluenciadores criar conexões mais profundas entre as marcas e diferentes perfis de consumidor. Afinal, por ele estarem mais próximos de seus públicos, podem adaptar melhor a mensagem do negócio aos mais variados grupos. Além disso, em uma época de orçamentos apertados, a parceria com microinfluenciadores é mais acessível para as empresas.

3. Cultivando comunidades

Enquanto as plataformas perdem o quê de social, as marcas que conseguirem cultivar comunidades podem reter o engajamento. Nesse sentido, uma solução é investir no conteúdo gerado pelos usuários. Trazer os seguidores para dentro da comunicação e ter um olhar atento para participar dos assuntos do momento são formas de manter a conversa ativa nas redes sociais.

Leia também: Conheça 7 tendências de mídia em 2023 para sua estratégia

Diversidade e descentralização são tendências das redes sociais para 2023. (Foto via Freepik)

4. Redes sociais descentralizadas

Parte considerável do público digital busca maior controle sobre a forma de consumir conteúdo. A partir disso, as redes sociais descentralizadas crescem como uma das grandes tendências para 2023. Exemplos como Minds, Mastodon e Bluesky, esta desenvolvida pelo criador do Twitter, apontam para um futuro em que o usuário controla o algoritmo, e não o contrário.

Essa descentralização exigirá novas estratégias das marcas. Nas redes descentralizadas, o foco deve ser em fortalecer comunidades: falar com públicos menores e de forma mais próxima.

5. Hackeando o algoritmo

Apesar do crescimento de novas redes sociais, gigantes como Facebook, Instagram e YouTube continuarão muito presentes na vida do consumidor. Como revela a Hootsuite, mais de 84% dos usuários do TikTok também estão no Facebook.

Mas nessas redes as marcas precisarão dançar conforme a música. E o próprio Mark Zuckerberg já avisou que 30% a 40% do feed dos usuários será composto por sugestões de inteligência artificial. Então, é preciso ficar de olho no que cada rede prioriza em seu algoritmo para conseguir furar a bolha, como é o caso da aposta do Instagram nos Reels.

Leia também: O que esperar do marketing de influência em 2023?

6. Vídeos curtos

Uma das formas de hackear o algoritmo é por meio de vídeos curtos, ou pílulas de conteúdo para rápido consumo. De acordo com uma pesquisa de YOUPIX e Nice House, 85,5% das pessoas que trabalham com vídeos curtos garantem que a estratégia dá resultado.

Essa é uma das principais tendências das redes sociais, popularizada não só por novas redes, como TikTok e Kwai, mas também pelos velhos conhecidos do público que estão correndo atrás do formato. Nesse sentido, Instagram com o Reels e YouTube com YouTube Shorts têm priorizado a exibição de vídeos curtos.

7. Redes sociais crescem na sombra do Twitter

Desde que Elon Musk comprou o Twitter, a rede de microblog perdeu metade de seus maiores anunciantes devido aos riscos à segurança da marca (brand safety) e problemas de suporte.

O público também teme pelo futuro da plataforma, mas os brasileiros parecem ter encontrado um novo passarinho para chamar de seu. A rede Koo ganhou quase 3 milhões de usuários no Brasil em poucos dias. Mastodon tem sido outro destino de muitos internautas, enquanto o lançamento da Bluesky não entra na disputa.

Leia também: Cultura do cancelamento: como descancelar sua marca?

8. QG da crise

É urgente que as empresas tenham um manual para lidar com crises nas redes sociais. Nunca se sabe de onde o cancelamento pode vir: de um comentário de cliente, de uma fala das lideranças ou da parceria com influenciadores. Por isso mesmo, os negócios precisam manter-se atentos e preparados para agir rapidamente.

9. Atendimento ao cliente

Uma das grandes tendências das redes sociais é o uso delas como canal de atendimento ao cliente. Em vez de recorrer a canais tradicionais, como site ou e-mail, o consumidor corre para as redes porque sabe que ali as chances de ser ouvido são maiores. Então, a Hubspot ressalta a importância dos chatbots para automatizar o processo e não sobrecarregar os atendentes.

10. Social commerce

As vendas pelas redes sociais é uma das principais tendências do varejo. Segundo a eMarketer, esse é um mercado que deve atingir 80 bilhões de dólares até 2025.

Isso significa, em um primeiro momento, que as marcas devem investir em SEO para redes. Afinal, como aponta a GWI, 54% dos usuários já recorrem às plataformas sociais para pesquisar produtos.

A partir disso, é preciso investir também em conteúdos que unam entretenimento e vendas. Transmissões ao vivo com a demonstração de produtos e a possibilidade de compra pelas redes têm se tornado uma prática cada vez mais difundida e valem ser incluídas na sua estratégia.

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