A pesquisa da Ipsos “Global Health Service Monitor 2023” aponta que 52% dos brasileiros consideram a saúde mental como o maior problema do Brasil em relação ao bem-estar da população.
Entre 2018 e 2022, a preocupação com esse tema quase triplicou no País, de acordo com a entidade. Além disso, três em cada dez brasileiros enfrentam problemas de estresse atualmente.
Não são tempos fáceis para o consumidor. O custo de vida, as mudanças climáticas, o cenário econômico, a solidão e a sensação de insegurança são problemas comuns em diferentes países, não uma exclusividade do Brasil. Mas o que isso tem a ver com as marcas e com a publicidade que elas fazem?
Um estudo da Wunderman Thompson revela dados interessantes nesse sentido e mostra como a comunicação pode recuperar o encanto em meio a essa crise de saúde mental. Acompanhe os destaques a respeito!
O que as pesquisas revelam sobre a saúde mental?
Uma rápida pesquisa nas notícias mostra que, de fato, o Brasil atravessa uma crise de saúde mental.
O relatório Saúde Mental e Bem-Estar, de Opinion Box e Histórias de Ter.a.pia, mostra que 11% dos brasileiros conectados sentem-se mal ou muito mal com relação à saúde mental. O índice é ainda maior no estudo do Instituto Cactus e da Atlas Intel: 15% dos indivíduos conectados no País estão infelizes e deprimidos.
Enquanto isso, o Datafolha revela que seis em cada dez pessoas estão desanimadas com o Brasil. O mesmo número de profissionais afirma que sofreu alguma crise emocional nos últimos seis meses, segundo a Think Work. Já um levantamento do Instituto Locomotiva destaca o fato de que um quarto da população brasileira não se sente próxima dos demais.
Quanto menor a faixa etária, maior a preocupação nesse sentido. Como indica o relatório Saúde Mental e Bem-Estar, 74% dos brasileiros acima dos 50 anos declaram-se bem ou muito bem mentalmente. Porém, no grupo de indivíduos até 30 anos, esse número cai para 50%.
Entre a Geração Z e os millennials, as maiores preocupações são o crescente custo de vida, as mudanças climáticas e o desemprego. Isso é o que demonstra a pesquisa “2023 Gen Z and Millennial Survey”, realizada com mais de 22 mil participantes em 44 países. Além disso, 46% dos mais jovens sentem-se estressados ou ansiosos na maior parte do tempo.
Tal cenário afeta a maneira como o público consome e relaciona-se com as marcas. Então, os negócios devem ficar atentos à expectativa dos consumidores e procurar satisfazer essas necessidades emocionais e psicológicas.
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O que o consumidor espera das marcas e campanhas?
A Wunderman Thompson, por meio do estudo “The Age of Re-enchantment” (A Era do Reencantamento), traz mais dados sobre as preocupações do público sobre a saúde mental. Por exemplo, ela aponta que 71% dos entrevistados estão ansiosos em relação ao estado do planeta e 46% estão cansados o tempo todo.
Mais informativo ainda são as formas como as pessoas procuram aliviar essa tensão:
- 83% procuram ativamente experiências que trazem alegria e felicidade;
- 78% afirmam que experiências inspiradoras as tornam mais conectadas com o mundo;
- 71% querem sentir mais esperança na vida;
- 68% preferem gastar dinheiro em lugares que estimulam a imaginação.
É interessante notar que as marcas têm um papel importante nesse sentido.
Em primeiro lugar, o consumidor espera que as marcas o ajudem a navegar em um mundo cada vez mais complexo. Não só isso, querem cooperação para fazer um mundo melhor. No entanto, como ressalta a Deloitte, apenas 48% dos indivíduos da Geração Z acreditam que os negócios têm um impacto positivo na sociedade.
A Wunderman Thompson também traz as expectativas em relação às campanhas e ao marketing como um todo.
Seis em cada dez consumidores desejam:
- Que as marcas se esforcem mais para impressionar com marketing e publicidade espetaculares.
- Que as empresas ofereçam experiências multissensoriais.
- Que as marcas conduzam a emoções intensas.
Apesar desses desejos, 70% dos entrevistados não conseguem se lembrar da última vez que uma marca os impressionou.
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Crie histórias e experiências marcantes com a NSC
Em resumo, os consumidores esperam marcas que façam a diferença no mundo e na forma como eles se sentem. Isso é possível de dois modos: por ações e pela mensagem.
Para ter engajamento do público, então a marca precisa estar engajada com as questões de ESG, com a comunidade em que está inserida e com um futuro melhor. Mas esse compromisso deve ser demonstrado por ações e um planejamento de longo prazo.
Além disso, é preciso ter uma estratégia de marketing que traga histórias e experiências emocionantes em sintonia com a proposta da marca. E ninguém tem mais expertise em contar histórias e momentos impactantes em Santa Catarina que a NSC.
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