As fábricas inteligentes representam o futuro da produção, no que se considera a Quarta Revolução Industrial. Mas a indústria 4.0 está longe de ser uma prática bem difundida, com grandes variações entre regiões do globo e até setores industriais.
Quer saber mais sobre o atual contexto da indústria 4.0 e como anda a adoção digital no Brasil e no resto do mundo? A seguir, trazemos algumas curiosidades a respeito. Confira!
O que é indústria 4.0?
A definição de indústria 4.0 está ligada às tecnologias utilizadas na indústria. O conceito não se refere exatamente a determinado processo de fabricação, mas à implementação das soluções mais modernas hoje em dia para a produção de bens.
Ela evolui sobre a revolução digital que marcou a Terceira Revolução Industrial e adota recursos inovadores para fazer avançar à indústria, como:
- internet das coisas
- sensores inteligentes
- gêmeos digitais
- computação na nuvem
- impressão 3D
- conexão 5G
- robótica
- robôs colaborativos
- inteligência de dados
- inteligência artificial
- aprendizagem de máquina
- realidade virtual ou aumentada
- entre outros
Isso é necessário porque a capacidade de gestão, estratégia e mão de obra humana só podem chegar até certo limite. Porém, com a competitividade dos negócios em jogo, é preciso desenvolver-se continuamente.
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Regiões e setores mais desenvolvidos
O grande desafio à maior difusão da indústria 4.0 está na necessidade de maiores investimentos em tecnologia e de profissionais de ponta para executá-la. De acordo com uma pesquisa da Deloitte com líderes executivos de 19 países, apenas 17% deles fazem investimentos efetivos em tecnologia nesse sentido.
O pouco que se aplica, então, é sobretudo nos mercados norte-americano, europeu e chinês, conforme revela um relatório da IoT Analytics. Com destaque, aparecem empresas como Siemens, General Electric e Boeing como as mais bem resolvidas dentro da indústria 4.0.
Em termos de setores à frente dessa revolução industrial, o automotivo é o que mais têm empregado as novas tecnologias. Marcas como Tesla, BMW e Toyota são alguns exemplos disso. Em seguida, aparecem as indústrias de computadores, eletrônicos, mineração, máquinas e energia. Microsoft, IBM e Huawei também são dignas de nota.
Enquanto isso, dados da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) mostram que menos de 2% das empresas no Brasil estão inseridas de fato na indústria 4.0. Portanto, há um longo caminho pela frente no País, com enorme potencial de ganho em produtividade e muitas outras otimizações.
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Benefícios da indústria 4.0
Mesmo diante do desafio de desenvolver essa indústria inteligente, há muitas vantagens em seguir nessa direção.
A perspectiva é de que a indústria 4.0 traga menores custos para as fábricas que a adotam, apesar do investimento inicial em novas tecnologias. No longo prazo, isso é compensado com a automatização de tarefas que geram maior produtividade e necessitam menos mão de obra.
Toda a operação pode ser monitorada em tempo real, nos mínimos detalhes e de forma integrada pela internet. Além de dar mais controle e comodidade aos gestores, isso permite, por exemplo, conectar as demandas de vendas diretamente à quantidade de produção, sem intermédio humano e com agilidade.
Outras vantagens, em especial das impressoras 3D, são a personalização e a descentralização da produção. Certos produtos não precisariam mais surgir no chão de fábrica — eles poderiam ser impressos no próprio ponto de venda, de acordo com as necessidades do cliente.
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E quais serviços são líderes em adoção digital?
Agora, o que acontece fora da indústria de produção, nos diversos serviços? Como está o nível de adoção digital entre eles?
Na retaguarda da transformação está o segmento de seguros, com os menores índices de adoção digital, segundo dados da Cicero Research. Na outra ponta, temos os grandes varejistas on-line, como a Amazon, fazendo amplo uso das novas tecnologias disponíveis.
Também merecem destaque as inovações em educação virtual, aceleradas agora pelo contexto da pandemia, nas finanças e serviços bancários, na telemedicina e nas empresas de comunicação, mídia e entretenimento.
Nesses segmentos, de uma forma ou de outra, a inteligência artificial tem desempenhado um importante papel, proporcionando soluções cada vez mais customizadas e práticas.
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