Que o metaverso é uma das maiores tendências mundiais, isso já não está em discussão. De acordo com uma estimativa da Gartner, 25% dos usuários de internet vão passar pelo menos uma hora diária no metaverso até o ano de 2026. Inclusive, a Kantar IBOPE Media revela que 4,9 milhões de brasileiros já tiveram alguma experiência no universo virtual.
A proposta do metaverso é criar ambientes digitais em 3D para que pessoas reais possam interagir nele — e com ele — por meio de avatares. A ideia em si não é nova: em 2003, o jogo Second Life já oferecia uma experiência nesse sentido. Mas agora não só as tecnologias evoluíram para permitir uma experiência mais imersiva, como as aplicações também se diversificaram.
— É muito importante entender que o metaverso vai muito além dos games. A gente está falando da criação de metassociedades: sociedades digitais, metatrabalho e muitas outras interações — explica Gustavo Teixeira, gerente de marketing da NSC, ao Tech SC.
Então, quais são as possibilidades para sua empresa dentro dessa tendência do metaverso? Descubra a seguir.
O metaverso como ecossistema
Embora a Meta, dona do Facebook e Instagram, tenha sido responsável por impulsionar esse movimento recente do metaverso, ela não está sozinha na criação dessa nova realidade. Para a concretização do metaverso é preciso todo um ecossistema de empresas por trás.
Nesse aspecto, Jon Radoff mapeia sete categorias no mercado do metaverso:
- Infraestrutura: empresas como AWS, Azure, Intel, IBM, Verizon e AT&T. Elas cuidam da parte de armazenamento, processamento e transmissão de dados.
- Interface: as tecnologias, como o Oculus, que servem de interface para as experiências em realidade virtual, realidade aumentada ou realidade mista. É o hardware do metaverso.
- Descentralização: tudo que move esse ecossistema em direção a uma estrutura mais democrática e bem distribuída. Aqui entra a Ethereum, plataforma de blockchain, a Ubuntu, a OpenSea etc.
- Computação espacial: inclui as ferramentas 3D, inteligência artificial, entre outras, que permitem criar esse ambiente virtual e as interações que ocorrem nele. Unity, Google AI, OpenAI e Unreal são alguns nomes por trás dessa categoria.
- Economia de criadores: soluções que possibilitam aos criadores digitais produzir e monetizar suas criações nesse espaço on-line. Aqui estão Epic Games, Roblox, entre outras empresas.
- Descoberta: Facebook, Google, Steam e outras plataformas em que as pessoas aprendem sobre a possibilidade das experiências no metaverso.
- Experiência: por fim, é a categoria que representa o espaço de interação propriamente dito. Fazem parte dela Meta, Fortnite, Minecraft e tantos outros casos.
Essa categorização ajuda a explicar por que somente agora o metaverso está ganhando tração. Para que houvesse a difusão da experiência na ponta do usuário, era preciso toda uma infraestrutura de computação na nuvem, conexões mais velozes e mais estáveis, a evolução da inteligência artificial e das ferramentas 3D, além da maior utilização de blockchain.
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Experiências imersivas no metaverso
Quem não está ativamente desenvolvendo esse novo universo on-line também pode participar dele. Melhor dizendo, as demais empresas devem procurar formas de ocupar o metaverso. Afinal, nele está a nova fronteira da disputa pela atenção do consumidor, assim como ocorreu com a popularização das redes sociais.
Em compensação, é um ambiente que permite como nenhum outro engajar o consumidor.
No metaverso, as marcas têm a possibilidade de criar experiências personalizadas 100% digitais ou integradas ao mundo real. A Adidas mostrou isso no Lollapalooza 2022 com a imersão no adiverse, em que os participantes do festival podiam criar avatares personalizados com roupas da grife. É uma liberdade para interagir com a estética da marca como pouco se vê — e que não seria possível na vida real dentro de um evento desse porte.
Outras marcas estão utilizando o metaverso para criar lojas virtuais imersivas, onde se aproxima cada vez mais a experiência do varejo físico à do e-commerce. Por exemplo, a Lancôme tem um provador de maquiagens pelo site, personalizando a jornada de compra na internet.
Mas o futuro do metaverso está na interação entre usuários e entre consumidores e marcas. É a possibilidade de enfim criar uma segunda vida no ambiente digital, em que a imaginação é o limite. E é para isso que se encaminha o metaverso artístico que a NSC está desenvolvendo, em uma iniciativa pioneira no Brasil.
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Conheça a Meta Art City
A Meta Art City é a primeira galeria de obras digitais no metaverso brasileiro, projeto da NSC que busca democratizar o trabalho de artistas no ambiente on-line.
Nesse espaço 3D é possível expor e vender obras virtuais em NFT, tudo por meio de galerias customizadas onde o público pode passear. O primeiro artista a expor na Meta Art City foi Luciano Martins, que já atraiu mais de uma centena de visitantes para a experiência.
No futuro, a galeria virtual prevê a possibilidade de os usuários criarem avatares personalizados para interagir entre si em eventos de arte, festas, shows e lançamentos de marcas.
Visite a Meta Art City e conheça as oportunidades que ela reserva no metaverso também para seu negócio.