Descubra o que é inteligência de dados e a importância dela

13/12/2022

Inovação

Descubra o que é inteligência de dados e a importância dela

Empresas orientadas por dados têm três vezes mais chances de melhorar o processo de decisão, segundo a PwC. A McKinsey aponta que elas têm 23 vezes mais chances de conquistar consumidores. Enquanto isso, uma pesquisa da BARC destaca o aumento de 8% no lucro e redução de 10% nos custos.

Não faltam razões para adotar essa cultura nos negócios. Dados ajudam as lideranças a tomar decisões mais bem informadas, mostram o que funciona e o que precisa ser melhorado, permitem testar soluções de modo eficiente e poupam tempo e recursos.

O que falta para muitas empresas, na verdade, é a inteligência de dados para poder usá-los. De acordo com a Forrester, em média, entre 60% e 73% de todos os dados dentro de uma organização deixam de ser usados nas análises.

Por sinal, você já sabe o que é inteligência de dados? Esta é a sua oportunidade de ficar por dentro do assunto. Acompanhe a explicação!

O que é inteligência de dados?

Inteligência de dados é o processo de coletar, organizar e realizar a análise de dados por meio de ferramentas digitais para gerar insights relacionados ao negócio e, então, tomar decisões mais bem embasadas. As ações executadas a partir disso têm maior potencial de sucesso porque seguem um método analítico em vez de suposições.

A tecnologia é fundamental nesse processo porque estamos falando de um grande volume de dados — o big data. Uma ferramenta com imensa capacidade de coletar dados, de categorizá-los de forma que possam ser lidos e de automatizar a geração de insights oferece muito mais rapidez e eficiência que uma equipe humana conseguiria entregar.

Ainda mais com a inteligência virtual sendo capaz de aprender sozinha (aprendizagem de máquina) e fazer análises preditivas, a inteligência de dados torna-se um diferencial entre as empresas líderes e as demais.

Mas, por menor que seja a empresa, existem muitas fontes de dados disponíveis, que podem virar informações acionáveis. Os dados do Google Analytics, das redes sociais, do e-mail marketing e dos canais de e-commerce são alguns exemplos disso.

Nesse emaranhado de números e métricas despontam certos padrões de comportamento e até tendências que permitem aos negócios se anteciparem.

Daí a importância de se desenvolver a alfabetização de dados entre lideranças e colaboradores. Esse conceito refere-se à capacidade de ler, trabalhar, analisar e comunicar-se com dados. Afinal, a decisão de o que fazer com eles ainda será humana.

Leia também: O que é alfabetização de dados e por que ela é importante?

Entre 60% e 73% dos dados não são usados dentro das empresas. (Foto via Freepik)

4 tendências em inteligência de dados para acompanhar

Agora que você sabe o que é inteligência de dados, vamos apresentar algumas tendências que estão pautando o assunto.

1. Busca por dados primários

A expectativa pelo fim dos cookies de terceiros aumenta a necessidade de as empresas coletarem dados diretamente de seus consumidores na internet.

Essa é uma tendência não só da inteligência de dados, mas também da mídia como um todo. Segundo a Kantar IBOPE Media, a grande maioria dos anunciantes (80%) deseja ter suas próprias segmentações para permitir o planejamento e ativação de mídia de modo eficiente.

O UOL ainda ressalta que “dados primários serão cada vez mais estratégicos para as marcas”. A partir disso, vale seguir a dica do Google: elabore táticas para capturar dados próprios, como promoções, assinaturas e formulários de cadastro.

2. Privacidade e governança de dados

Ao mesmo tempo que 80% das pessoas estão preocupadas com a privacidade on-line, de acordo com o Google, a Ipsos revela que nove em cada dez estão dispostas a compartilhar dados com marcas que dão algo relevante em troca. Aí se incluem promoções, ofertas, conteúdo personalizado etc.

Ou seja, existem muitas formas de conquistar os dados primários. Mas as organizações precisam entender que isso tem um custo: o mais profundo cuidado na forma como as informações são mantidas e utilizadas. Esse é um dos aspectos da governança de dados, que diz respeito ao conjunto de tecnologias, processos e pessoas envolvidas na captura, organização e uso desse rico material.

3. Malha de dados

Quanto maior o tamanho e a complexidade de uma empresa, mais fontes de informações ela terá e mais pessoas precisarão dos insights originados. Isso dificulta que a inteligência de dados seja realizada em uma só plataforma e por uma só equipe.

Aí entra um novo padrão de arquitetura, conhecido como malha de dados. Segundo a Microsoft: “o objetivo da malha de dados é permitir que as equipes distribuídas trabalhem e compartilhem informações de maneira descentralizada e ágil”. Em outras palavras, é um novo design de gerenciamento de dados, que possibilita às empresas integrar, acessar, modelar e analisar dados uniformemente, sendo então usados por diferentes áreas do negócio.

4. Tecnologias na nuvem

Outra importante forma de descentralização da inteligência de dados é pelo uso das tecnologias na nuvem. Não só os dados mas também os serviços ficam armazenados de modo a facilitar o acesso de qualquer lugar.

Com a maior globalização dos negócios e a difusão dos modelos de trabalho híbrido ou remoto, é cada vez mais importante contar com soluções que não precisem de dispositivos específicos para funcionar.          

Tem mais interesse no assunto de inteligência de dados? Então saiba como começar a usar dados a favor do seu negócio.

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