No Brasil, nenhum outro meio de comunicação fala com tantas pessoas quanto a televisão. De acordo com a Kantar IBOPE Media, a TV linear alcança 91% da população.
Além disso, o brasileiro é realmente apaixonado pela programação da TV, tanto que passa 5 horas e 17 minutos por dia, em média, na frente dela. Mas, em um país do tamanho do nosso, é sempre um desafio para as emissoras entregarem conteúdo com relevância local. A NSC TV, por exemplo, conta com seis emissoras regionais para alcançar mais de 2,1 milhões de catarinenses em todas as partes do Estado.
Em breve, os brasileiros terão ainda mais motivos para se apaixonarem pela telinha. Isso porque está avançando o processo de implementação da TV 3.0 no Brasil. A novidade trará grandes vantagens para a experiência do público e para a segmentação do conteúdo. Saiba como vai funcionar essa nova era da televisão.
O que é TV 3.0?
A TV 3.0 marcará um novo momento para o consumo de televisão no País. Desde 2021, o Ministério das Comunicações vem trabalhando com o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), ao lado de universidades brasileiras e parceiros da indústria do setor de radiodifusão, para transformar a mídia televisiva.
A transição do sinal analógico para a TV digital (ou TV 2.0) foi um avanço em termos de qualidade de imagem e de som. No entanto, a TV 3.0 promete entregar uma resolução até 16 vezes maior do que a Full HD.
Essa TV do futuro propõe um novo modelo de transmissão, com novas tecnologias, conectividade com a internet e muito mais interatividade nas mãos do público.
Nos últimos anos, foram realizados diferentes testes para propor o padrão tecnológico dos novos televisores e, até o final de 2024, ainda serão definidos o modelo e o cronograma de implantação da TV 3.0 no Brasil.
Contudo, a transição deve levar vários anos, como foi com a TV digital. Os novos televisores serão fabricados a partir de 2025. Depois, a adoção começará pelas capitais brasileiras, a exemplo do 5G, e então vai espalhar-se pelo território nacional.
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Assistir canais abertos na TV 3.0 será semelhante ao uso do Globoplay. (Foto via Freepik)
Maior qualidade de vídeo e áudio na TV 3.0
As tecnologias propostas para a TV 3.0 incluem a melhora da resolução, que passará de Full HD para 4K ou até 8K, além das tecnologias de HDR (High Dynamic Range), que regulam o balanço entre cores claras e escuras.
Em outras palavras, a imagem da televisão terá maior nitidez, maior contraste e maior variedade de cores. Isso permitirá ver novelas, esportes e outras atrações televisivas com muito mais detalhes.
Outro importante avanço na experiência do público será no som imersivo. O exemplo que o Ministério das Comunicações utiliza é o de assistir um show. O espectador então poderá controlar melhor quais canais de som ele deseja ouvir: se o microfone do vocalista, se o restante da banda ou a plateia ao vivo.
Desse modo, o som 3D trará a experiência do cinema para dentro de casa, mas de maneira ajustável pelo controle remoto.
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Uma nova era para a TV Conectada
A implementação da TV 3.0 no Brasil é um passo a mais rumo à TV Conectada. Isso trará duas mudanças relevantes para o mercado.
A primeira dessas mudanças é a forma como os brasileiros navegarão pela TV. Em vez de trocar de canal para cima ou para baixo, o uso fica mais parecido com o de uma Smart TV ou smartphone, por meio de aplicativos.
Para a publicidade na televisão e transmissão das emissoras, a segunda transformação é ainda mais interessante. Os televisores se conectarão por IPs, o que significa uma medição da audiência em nível individual. Isso tornará a atribuição das campanhas na TV muito mais precisa, como ocorre nos canais digitais, facilitando a análise de resultados.
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TV 3.0 traz vantagens para os anunciantes
A televisão já é uma mídia valiosa para as marcas por causa do alcance, da confiança do público e da qualidade da programação de emissoras como as da NSC TV.
Diante disso, esta nova era da televisão favorecerá os anunciantes porque tornará o meio ainda mais atrativo e mais conectado. Mas as vantagens da TV 3.0 vão além.
A capacidade de segmentação dos anúncios em um ambiente seguro é outro diferencial. Como destaca Paula Carvalho, diretora comercial de media owners na Kantar IBOPE Media, esta é uma oportunidade de olhar para o universo da TV de forma mais pragmática, segmentando tanto conteúdos quanto anúncios e otimizá-los.
Os próximos anos são muito promissores para quem anuncia na televisão. Então, que tal começar agora? Descubra as vantagens de divulgar sua marca com a NSC TV.
