O mercado pet cresce a cada ano graças a um público aficionado por seus animais de estimação. No Brasil, essa evolução até deu origem ao termo “peternidade”, em referência às mães e aos pais de pets. Para eles, os bichos de fato são parte da família.
Se há mercado em crescimento, há oportunidades para as marcas crescerem junto, ainda mais neste período de distanciamento social em que aumentou a procura pela adoção de cães e gatos. Descubra, então, quem é o público do mercado pet e quais dicas podem ajudar na comunicação com ele.
Números do mercado pet no Brasil
O Brasil já é o segundo país com maior faturamento no setor, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), atrás apenas dos Estados Unidos. No mundo todo, o mercado pet fatura 124,6 bilhões de dólares, enquanto o faturamento nacional foi estimado em R$ 36,2 bilhões em 2019.
O setor ainda promete grandes avanços. Ele tem crescido mais de 4,5% anualmente desde 2017, como aponta um relatório organizado pelo Sebrae. A expectativa é de um faturamento superior aos R$ 40 bilhões no Brasil em 2020, entre os 162.148 estabelecimentos que atuam nesse ramo no País.
Além disso, o mercado pet chegou a entrar em datas comerciais importantes do calendário nacional, como o Dia das Mães, presenteando também as mães de pets. Por isso, é importante acompanhar as tendências dele para compreender que outros desdobramentos ele pode ter.
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O perfil do público dono de cães e gatos
Embora a criação de animais domésticos seja bastante diversa, cães e gatos são os mascotes preferidos pela maioria do público.
Então, quem são esses donos de cães e gatos no Brasil?
De acordo com uma pesquisa da Qualibest, há quase um equilíbrio com relação ao gênero dessas pessoas:
- 54% feminino
- 46% masculino
Segundo dados da MindMiners, há uma maior preferência das mulheres por gatos, porém a diferença de gênero é pouca: 53% feminino e 47% masculino para felinos, contra 51% feminino e 49% masculino para cachorros.
Essa pequena margem é vista também no relatório do Sebrae, quando analisado quem mais comenta sobre o universo pet:
- 49,38% mulheres
- 46,17% homens
- 4,32% desconhecido
- 0,12% não aplicável
Falando em engajamento nas redes sociais com o setor, as cidades mais ativas em Santa Catarina são, em ordem decrescente:
- Florianópolis
- Joinville
- Blumenau
- Criciúma
- Chapecó
Há também o aspecto econômico do público dono de cães e gatos. Tanto as informações da Qualibest quanto da MindMiners apontam para a mesma prevalência das classes sociais B e C entre esse público. Ambas as fontes ainda indicam que o gasto médio mensal dos donos de gatos é menor que o de cães.
- Gatos: maioria entre R$ 51 e R$ 100 mensais
- Cães: maioria entre R$ 101 e R$ 200 mensais
Por fim, temos uma faixa etária bastante variada. O consumidor do mercado pet abrange, em sua maioria, pessoas de 18 a 44 anos. Isso com certeza traz um desafio às marcas de segmentar os mesmos produtos para diferentes perfis de público.
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Dicas de comunicação para o mercado pet
O relatório do Sebrae permite uma observação interessante sobre a presença digital das empresas do setor. Enquanto a maioria das publicações das marcas nas redes sociais está no Instagram, o Twitter é a rede favorita para debate entre tutores de animais (como também são chamados os donos, ou mães e pais de pets).
Esse público gosta de usar o Twitter principalmente para mencionar dificuldades na criação de animais, compartilhar situações engraçadas e comentar insatisfação com algum serviço ou empresa. Portanto, vale ter uma estratégia de redes sociais que insira a comunicação da marca onde de fato o consumidor está falando sobre o assunto.
Outro ponto a destacar é a informação de que apenas 0,24% das publicações de marcas do mercado pet ocorrem em blogs. Podemos deduzir daí que o número de conteúdos patrocinados em jornais e sites de referência também seja baixo. Isso é um problema.
Quando tutores de animais buscam informações sobre cuidados e produtos, o Google é o canal favorito para 62% dos donos de cachorro e 60% dos donos de gato. Então, quando a marca deixa de criar conteúdo para os formatos que têm ótimo ranqueamento nas buscas on-line, como os artigos de blog e conteúdos patrocinados, ela perde boa parte do potencial de ser descoberta.
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