Existem muitas formas de conectar sua marca ao público-alvo. Uma delas é por meio das faixas etárias, como as gerações X, Y e Z.
Mas essas gerações não só têm diferenças entre si, como há diferentes grupos dentro de cada uma delas. Para se conectar a elas, portanto, é preciso conhecê-las mais a fundo.
A definição das gerações X, Y e Z (entre outras)
De acordo com a definição de datas de nascimento da Pew Research Center, e cruzando com dados da pirâmide etária do IBGE, as gerações X, Y e Z representam juntas cerca de 80% da população brasileira. Porém, elas não são as únicas que existem.
Antes da geração X (nascidos entre 1965 e 1980), existem pelo menos três outras faixas etárias classificadas pelo mesmo instituto de pesquisa. E depois da geração Z (nascidos após 1997) já se considera a existência de uma geração Alpha, de crianças pequenas que sabem mexer sozinhas com aparelhos eletrônicos.
Confira na tabela abaixo como funciona essa distribuição.
Classificação das gerações
Em que ano nasceu? | Qual é a % dos brasileiros? | |
Grande Geração | antes de 1928 | 0,3% |
Geração Silenciosa | 1928 a 1945 | 3,3% |
Geração Baby Boom | 1946 a 1964 | 15,4% |
Geração X | 1965 a 1980 | 19,6% |
Geração Y (millennials) | 1981 a 1996 | 28,5% |
Geração Z | 1997 em diante | 32,9% |
Números aproximados de acordo com a projeção da pirâmide etária brasileira para 2019. Fontes: IBGE e Pew Research Center.
Por terem as gerações X, Y e Z a maior porcentagem de brasileiros, vamos nos aprofundar um pouco mais nelas neste artigo.
Para saber mais sobre baby boomers, conheça o perfil do consumidor idoso no Brasil.
Geração X
São pessoas que nasceram em um mundo em constante transformação, antes mesmo da internet. Elas cresceram com a revolução sexual e a ascensão de pautas políticas, ambientais, raciais e feministas.
Em seguida a esse quê transgressor, veio o amadurecimento e a entrada no mercado de trabalho. A geração X é preocupada com o futuro que deixa para as próximas gerações e mais prática em suas decisões. Por isso, tende a valorizar mais a compra de imóveis e planos de saúde que seus filhos millennials, por exemplo.
Quando adultas, viram a introdução do computador no dia a dia e tiveram tempo para se adaptar às novas tecnologias que vieram desde então. Elas transitam entre os ambientes on-line e off-line, embora a televisão ainda reine entre esse público quando o assunto é informação e entretenimento. Mais de 36% do público da televisão é compreendido por pessoas acima de 50 anos, segundo o Kantar IBOPE Media.
Entre os conteúdos mais procurados por elas na internet, estão temas relacionados à nostalgia, especialmente música e cultura popular. Por outro lado, pesquisam por novos fenômenos culturais e até jogos para saber o que os jovens estão curtindo.
É um grupo entre o sonho e a realidade, a rebeldia e a família, o ontem e o hoje. É importante levar isso em consideração na sua comunicação, lembrando sempre que a geração X já viveu muita coisa, mas é sempre capaz de se atualizar.
- Mídias essenciais favoritas pela geração X: televisão e digital.
- Como se conectar a este público: invista em fortalecimento de marca por meio de credibilidade e faça um estudo preciso da buyer persona, já que se trata de um grupo bastante variado.
Leia também: Como definir público-alvo, buyer persona e brand persona [3 em 1]
Geração Y
Os famosos millennials vêm logo a seguir. Boa parte deles cresceu ainda sem a internet e smartphones, o que os leva a ter certa nostalgia por um tempo off-line, daí o sucesso de obras como Stranger Things e Verão 90. Estes valorizam mais períodos “detox” da internet, ou usando entretenimento como forma de relaxar das pressões da vida adulta.
Falando em maturidade, esses millennials mais velhos estão atrás de assuntos sérios: como avançar na carreira, como cuidar da casa, como cuidar de si e dos filhos. Portanto, aquele estereótipo de que a geração Y não faz nada e só quer saber de festas é totalmente errado.
Quanto à questão econômica, é preciso fazer uma separação entre millennials das classes A e B dos demais. Essas classes mais altas tendem a preferir mais experiências que produtos, como podemos ver no caso dos carros.
Os integrantes mais abastados da geração Y têm condições de participar de um consumo compartilhado e aproveitam serviços de transporte como Uber e 99. Como experiência, o carro é uma forma de dar caronas, fazer viagens, curtir companhias etc. Enquanto isso, as classes mais afetadas pelos desafios da mobilidade urbana veem o automóvel como uma necessidade em primeiro lugar.
Em comum, todos os grupos mostram impaciência com a propaganda pela propaganda. Eles preferem as marcas com as quais podem se conectar diretamente com base em interesses e causas.
A introdução dos smartphones durante essa geração foi revolucionário para o marketing. Os millennials foram os primeiros adeptos dos micromomentos, isto é, momentos em que o consumidor consulta a internet de qualquer lugar à procura de conteúdos que resolvam dúvidas pontuais. Só o micromomento das buscas por negócios “perto de mim” cresceu 500% entre 2016 e 2018. Isso significa que as marcas precisam ter presença on-line e serem facilmente encontradas para atender a esse consumidor.
Mas se engana quem acha que eles não consomem conteúdos nas mídias essenciais. Entre 20 e 49 anos, 90% dos brasileiros ouviram rádio nos últimos 30 dias, por exemplo. É também um público que lê muito jornal impresso, mais até que pessoas acima de 60 anos, e ainda respondem por mais de 30% da audiência de programas na TV como o Jornal do Almoço.
- Mídias essenciais favoritas pela geração Y: invista em campanhas crossmídia entre TV, rádio, jornal e digital.
- Como se conectar a este público: use bastante marketing de experiência, marketing social e de conteúdo para revelar autenticidade e satisfazer às dúvidas pontuais de consumidores acostumados a resolver tudo rápido.
Leia também: Jornal do Almoço: qual é o público e por que anunciar?
Geração Z
Os mais jovens são hiperconectados e ágeis. Mas essa conexão vai muito além da internet.
A geração Z está conectada, sobretudo, com pessoas, interesses e causas. A internet é seu meio natural de expressão e comunicação, e é nela que inclusive assistem a conteúdos da televisão. Além disso, a rádio continua fortíssima para esse grupo, com 91% deles tendo a escutado recentemente segundo o Kantar IBOPE Media.
Assim como os millennials, são impacientes com propagandas comerciais. Preferem conteúdos que os ajudem a resolver seus anseios e problemas, que os divirtam e que sejam autênticos.
Esta geração traz uma grande oportunidade para novos negócios, já que tem predileção por marcas não tradicionais. O que os interessa é como a marca se posiciona e o que ela faz de diferente. E se esse conteúdo for apresentado em vídeo, melhor ainda, já que as redes sociais mais populares entre eles são visuais.
O marketing de influência on-line é perfeito para esse grupo. Os produtores de conteúdo são associados à criatividade e representam símbolos que são valorizados por cada nicho da geração Z. Ao relacionar sua comunicação a essas referências, sua marca navega por uma audiência já consolidada e que sonha em ser como tais influenciadores.
Mídias essenciais favoritas pela geração Z: digital, TV e rádio.
Como se conectar a este público: aproveite os ecossistemas de conteúdo criados por influenciadores, faça marketing institucional, apoie causas sociais e traga sua audiência para dentro da comunicação, como prossumidores.
Ampliando sua conexão com o público
Como você viu, a conexão com as gerações X, Y e Z passa pelas mídias essenciais, como TV, rádio, jornal e digital. Por meio delas é possível levar a mensagem da marca a um grande público, de acordo com o segmento desejado e nos meios que cada geração prefere.
Nesse sentido, a NSC tem os veículos ideais para sua empresa se conectar, com credibilidade, tradição e um longo histórico de cases de sucesso para anunciantes em Santa Catarina.
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