O vídeo continua sendo um dos principais modos de se conectar marcas ao público. Não à toa, 63% do investimento publicitário no Brasil em 2021 foi concentrado em formatos de vídeo, segundo o relatório “Inside Video 2022”, da Kantar IBOPE Media. Entre as 10 marcas de bens de consumo mais escolhidas, esse investimento chega a 88% do total.
Se o vídeo ainda domina, a televisão é rainha. Em 2021, quase 206 milhões de pessoas assistiram à TV linear no Brasil — mais precisamente 205.876.165 telespectadores. O tempo médio de consumo de TV tradicional ficou na casa de 5 horas e 37 minutos por dia.
Diante de tamanha importância para a publicidade, é preciso acompanhar os últimos dados sobre o consumo de vídeo no País e como isso impacta sua marca. Então, veja outros destaques do relatório “Inside Video 2022” que trazemos até você.
Alcance do conteúdo em vídeo no Brasil
A Kantar IBOPE Media revela números impressionantes sobre o alcance do conteúdo em vídeo no Brasil. Eles mostram que 98% das pessoas no País assistiram a conteúdos do tipo no primeiro trimestre de 2022.
Mas, quando falamos de alcance de vídeo, estamos nos referindo principalmente à TV. Em 2021, 93% dos brasileiros viram a televisão linear ao longo de um mês e ela alcançou 54% dos indivíduos a cada dia.
Como comparação, o vídeo on-line chega a 51% das pessoas no mês e a 32% diariamente.
A televisão linear ainda concentra 79% de todo o tempo gasto consumido vídeo dentro de casa. Por sinal, o aparelho televisor é o dispositivo escolhido por 92% dos brasileiros na hora de consumir vídeo no lar. Ou seja, por mais útil que o celular seja na interação com conteúdos, a fonte de informação principal continua sendo a TV.
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O perfil do consumidor de vídeo
O consumo de vídeo atravessa a maioria absoluta dos brasileiros. Mas como será o perfil daqueles consumidores mais intensos? Os novos dados sobre o vídeo no Brasil também respondem a essa questão.
A televisão atrai, sobretudo, um público mais maduro. Pouco mais da metade dos telespectadores (51%) têm 50 anos ou mais. Nesse sentido, vale destacar que esse grupo de consumidores acima dos 50 movimenta mais de R$ 1,8 trilhão por ano na economia do País, segundo a pesquisa “Longeratividade”, realizada pelo Instituto Locomotiva para o Grupo Bradesco Seguros.
Logo em seguida vem a faixa etária dos 35 aos 49 anos, com 24% do público. Depois, os telespectadores dos 25 aos 34 anos somam 10%, enquanto os de até 24 anos chegam a 15%.
Já o consumo de vídeo on-line tem uma distribuição um pouco mais homogênea que a TV. Veja o perfil desse consumidor:
- acima de 50 anos: 22%
- 35 a 49 anos: 26%
- 25 a 34 anos: 18%
- até 24 anos: 34%
Por outro lado, a televisão é mais democrática ao comunicar com diferentes classes sociais:
- A TV tem 30% do público das classes A e B, contra 40% do vídeo on-line.
- A TV tem 49% do público da classe C, contra 48% do vídeo on-line.
- A TV tem 21% do público das classes D e E, contra 12% do vídeo on-line.
Outra diferença entre a televisão e a internet é que, se a TV alcançou quase 206 milhões de brasileiros, o Brasil conta com um número menor de usuários digitais. São 165,3 milhões de pessoas conectadas no País, segundo o relatório “Digital 2022: Brazil”, de We Are Social e Hootsuite.
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O consumo de vídeo na televisão pelos brasileiros
Uma das razões pelas quais a televisão é tão democrática é sua programação agradar a todos os gostos.
Quando se trata de relaxar ou passar tempo em família, por exemplo, lá está a televisão como companhia. De acordo com a Kantar IBOPE Media, 72% dos telespectadores brasileiros gostam de relaxar vendo TV. Além disso, para mais de um quarto do público (28%), o consumo de vídeo domiciliar é feito acompanhado.
Entretanto, o meio também é umas das principais fontes de informação dos brasileiros. Mais da metade (59%) do público televisivo confia na TV para se manter informado, tanto que 25% do tempo que os telespectadores passam consumindo vídeo na televisão linear é voltado ao jornalismo.
Outros conteúdos especialmente populares na TV do Brasil são as novelas, com 18% do tempo passado em frente ao televisor, e esportes, com 11%. Programas de auditório e reality shows vêm logo em seguida.
Portanto, a televisão tem tudo para continuar atraindo o público e se manter como o meio mais consumido não só de vídeo, mas de conteúdos de uma forma geral. Essa é uma ótima oportunidade para sua marca se conectar com um grande público e aumentar suas vendas.
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