Este ano acelerou a necessidade de as empresas acompanharem a transformação digital e se adaptarem à nova realidade do comércio on-line. Muitas agora estão correndo para o digital para poder vender pela internet e os empreendedores se perguntam como criar uma loja virtual no Instagram e no Facebook, ou se vale mais a pena ter um e-commerce próprio ou se cadastrar em um marketplace.
Para ajudar nesse assunto, preparamos este guia explicativo sobre como iniciar as vendas pela internet. São dicas práticas para começar a operação em pouco tempo. Acompanhe.
Vender pelas redes sociais X loja virtual própria X marketplace
A primeira dúvida na hora de começar a vender pela internet geralmente é sobre o melhor meio de fazer isso. Nesse sentido, ter uma loja virtual no Instagram e Facebook costuma ser cogitado.
Infelizmente, o serviço no Brasil tem limitação para compras diretamente pela rede social. É preciso ter uma conta bancária nos Estados Unidos para liberar essa opção. Para realizar as transações, restam a loja virtual fora das redes sociais e o marketplace:
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Loja virtual: é o seu ponto de venda próprio na internet, mostrando um catálogo dos produtos pelo qual as pessoas podem comprar.
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Marketplace: é um shopping virtual que reúne diversos vendedores em um só lugar.
A loja virtual pode variar em complexidade de estrutura e capacidade de personalização. Mas fique tranquilo, pois existem plataformas que facilitam a criação desse comércio on-line, como veremos adiante. Os pontos positivos dessa escolha são o fortalecimento da identidade da marca, já que seus produtos não se misturarão com os de outros fornecedores, e a integração com as redes sociais.
Para integrar os produtos da sua loja virtual ao Facebook e Instagram, sua empresa precisa ter uma conta comercial e abrir um catálogo de produtos no Facebook. Então, é possível puxar as informações dos produtos, como descrições e preços, da loja virtual. Isso permitirá criar anúncios compráveis: o seguidor vê um post com determinado produto, toca na imagem para aparecer o link do item e então é encaminhado para uma página no e-commerce.
Já a opção do marketplace é para quem espera maior alcance orgânico. Esses grandes portais, como a Amazon, fazem um ótimo trabalho de SEO e têm milhões de acessos, o que torna os produtos mais fáceis de serem encontrados. No entanto, a competição com outras marcas é muito maior.
No geral, a loja virtual é melhor para empresas que querem personalização, maior controle sobre a operação e identidade de marca fortalecida. Enquanto isso, o marketplace poupa algumas etapas, mas o controle é menor.
Se quiser, pode investir nas duas estratégias para aumentar suas chances de sucesso.
Veja mais detalhes em: Loja virtual ou marketplace: como escolher o melhor?
Marketplaces para vender pela internet
Os marketplaces podem ser segmentados ou gerais. Entre os gerais, temos Amazon, Mercado Livre, OLX e Americanas.com. Rappi também compreende uma gama de produtos, além de alimentos. Já Uber Eats e iFood são segmentados à gastronomia.
Temos também a Dafiti para moda, Elo7 para artesanatos e produtos criativos, Enjoei para usados, Estante Virtual para livros, Hotmart para cursos e tantas outras possibilidades.
Leia também: O que são D2C brands, ou marcas direto para o consumidor?
Como criar uma loja virtual própria
Alguns serviços permitem criar uma loja virtual em pouco tempo. Os passos são os seguintes.
Escolha uma plataforma
O jeito mais fácil de iniciar uma operação de vendas na internet é optar por uma plataforma que já ofereça um modelo de loja pronto, que você só precise customizar. Compare bem as opções e fique de olho na quantidade de produtos que poderá ter no catálogo de acordo com o plano contratado.
Aqui trazemos algumas soluções entre as várias existentes no mercado. Independentemente da ferramenta escolhida, sua empresa será responsável pela logística de envio dos produtos e deverá informar corretamente aos clientes os prazos de remessa. Por isso, é importante ficar atento ao funcionamento do serviço de entrega pelos Correios ou contratar uma empresa própria para isso.
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Loja Integrada: plano inicial grátis, até 50 produtos e 5.000 visitas por mês*.
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Shopify: plano inicial a 29 dólares por mês, com produtos ilimitados, certificado de segurança grátis e taxa de 2% por transação.
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Nuvemshop: plano inicial a 14 reais por mês, com produtos ilimitados e taxa de R$ 2 por venda concluída.
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Loja Virtual: plano inicial a R$ 29,90 por mês, até 50 produtos e sem comissão de venda.
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Existem também algumas extensões que permitem adicionar uma loja virtual a um site já pronto, como o plugin WooCommerce para WordPress e a Loja Virtual para sites no Wix.
Contrate um intermediário de pagamento
Um passo em conjunto com o primeiro é selecionar a ferramenta que realizará as transações financeiras, etapa conhecida como check out. Confira se a plataforma do e-commerce é compatível com o intermediário e quais formas de pagamento são aceitas, entre bandeiras de cartão, boletos, débitos e depósitos.
Descubra algumas possibilidades:
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Paypal: para receber em até 24 horas, é cobrada uma taxa de 4,79% mais R$ 0,60 fixo por transação dentro do Brasil. Compras a prazo têm uma tarifa adicional de 1,92% a cada parcela.
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Pagseguro: para receber em 14 dias, é cobrada uma taxa de 4,99% mais R$ 0,40 fixo por transação. Compras a prazo têm um adicional de 2% ao mês.
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Mercado Pago: para receber na hora, é cobrada uma taxa de 4,99% no cartão. Compras por boleto têm uma taxa de R$ 3,49, para receber em três dias.
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Picpay: para receber em 24 horas, a taxa é de 5,89% por transação. Para receber em 30 dias, a taxa cai para 3,89% por transação.
Leia também: Como lidar com reclamações de clientes on-line?
Personalize sua loja virtual
Com os serviços contratados, dê uma cara própria à sua loja virtual, respeitando a identidade visual da marca e o tom de voz da comunicação. As plataformas que listamos acima têm diferentes templates para escolher, isto é, bases padrão de aparência para sua empresa adaptar conforme a necessidade.
Otimize para vender pela internet
Suba fotos atrativas de produtos para atrair a atenção do público, mas cuidado com o tamanho dos arquivos, ou o carregamento da página será mais demorado. Nos textos, também se atente às melhores práticas de SEO para aumentar o alcance orgânico dos seus produtos nas buscas pela internet.
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* Estas informações foram consultadas durante a escrita deste conteúdo e podem variar a qualquer momento, a critério dos serviços mencionados.