Em setembro de 2021, mesmo diante do impacto da inflação no varejo brasileiro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) elevou a expectativa de crescimento do setor. Mas o que o comércio pode esperar exatamente neste final do ano?
Segundo a própria CNC, a inflação deve atuar como um freio ao consumo. Ainda assim, a análise indica que 2021 terminará com um saldo positivo para as vendas.
Quer saber mais sobre o cenário do varejo? Veja os dados a seguir.
Varejo mantém previsão de crescimento em 2021
Apesar da alta da inflação, a expectativa é de que o varejo cresça 4,9% em 2021, segundo a estimativa de setembro feita pela CNC. Inclusive, a projeção é maior do que a calculada em fevereiro deste ano, quando a entidade esperava um crescimento de 3,5% no setor.
Se confirmado esse desempenho, será o maior crescimento desde 2012. Naquele ano, a CNC registrou uma alta de 8,4% no comércio brasileiro.
Mas essa não é a única previsão favorável para as vendas do varejo em 2021. De acordo com uma análise da EMIS, do Grupo ISI Emerging Markets, o volume de vendas no comércio brasileiro deve crescer 3,6% neste ano, em comparação com 2020. Mais além, para 2022, a previsão de crescimento é de 3,8%.
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Inflação freia maior crescimento das vendas no varejo
Depois de uma nova revisão, a projeção da inflação no Brasil chegou a 8,69% em 2021. Essa é a 28ª alta consecutiva do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conforme a divulgação no Boletim Focus, do Banco Central.
Mas não é preciso recorrer aos analistas do mercado para perceber o peso da inflação. O consumidor brasileiro sente a alta dos preços no dia a dia.
Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra, por exemplo, que 49,5% dos consumidores já veem as compras de supermercado como o principal problema nas contas de casa. Isso se reflete em gastos mais controlados, acarretando no menor consumo em algumas categorias do varejo.
Contudo, mesmo com o desempenho mais baixo da economia por causa da inflação, o varejo mantém um crescimento acumulado tanto no ano quanto nos últimos 12 meses.
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Vendas no varejo têm alta de 5,1% em 2021
Agosto de 2021 foi quando mais se sentiu a carga da inflação no varejo. O volume de vendas caiu 3,1% no mês, em relação a julho, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE.
Ainda segundo o Instituto, esse foi o maior recuo em agosto desde o início da série histórica, em 2000. Foi também o maior recuo em 2021 até então.
O resultado negativo foi puxado pelas quedas nas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (-16%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,7%); combustíveis e lubrificantes (-2,4%); móveis e eletrodomésticos (-1,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (-1%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%).
No varejo restrito, tiveram alta no mês de agosto apenas os segmentos de tecidos, vestuário e calçados (+1,1%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+0,2%).
No entanto, o acumulado do varejo brasileiro segue positivo. A Pesquisa Mensal do Comércio mostra que, entre janeiro e agosto de 2021, o volume de vendas teve crescimento de 5,1% frente aos oito primeiros meses do ano anterior. Já no acumulado de 12 meses até agosto, o aumento foi de 5,0%.
Enquanto isso, em Santa Catarina o varejo cresceu 4,6% no acumulado do ano e 5,8% no acumulado de 12 meses.
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A importância de investir na comunicação do varejo
Com a alta dos preços, o que faz o consumidor? Pesquisa mais e procura as melhores oportunidades.
É justamente neste momento que as marcas devem continuar investindo na comunicação do varejo. Esconder seu negócio nesta época do ano não ajudará a manter o desempenho positivo nas vendas. Esta é a hora de mostrar por que sua empresa é a melhor escolha do público.
Além disso, as grandes datas do varejo ainda estão pela frente. Na Black Friday 2021, por exemplo, a Offerwise projetou um crescimento de 29% no número de consumidores comprando em relação ao ano passado.
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