Durante a pandemia, o serviço de delivery encontrou um cenário bastante favorável para prosperar.
Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o segmento foi o que mais cresceu em compras pela internet nesse período, ao lado dos supermercados. Entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro de 2021, 54,8% dos internautas brasileiros pediram comida por aplicativos, sites ou WhatsApp. Como comparação, em 2019 esse percentual era de 30,4%.
O site Statista ainda revela que o Brasil concentrou em 2020 quase metade (48,77%) de todos os pedidos de delivery na América Latina. Então, vale ficar de olho nesse importante serviço, que vai muito além da entrega de comidas. Acompanhe!
Perfil do usuário de serviços de entrega
O serviço de entrega de comida tem mais de 80% de penetração em áreas urbanas, entre as pessoas de até 50 anos, de acordo com a Kantar IBOPE Media. No levantamento “A transformação do delivery”, a Globo também aponta que 86% dos entrevistados já pediram alimentação em casa, 57% compraram itens de farmácia e 46% encomendaram produtos de mercado.
No entanto, o perfil do usuário de delivery é bastante variado:
- 48% fazem no máximo um pedido por mês.
- 30% fazem entre dois pedidos por mês e um por semana.
- 19% fazem de dois a quatro pedidos por semana.
- 3% fazem cinco pedidos ou mais por semana.
Ou seja, enquanto cerca de metade do público usa o serviço esporadicamente, a outra pede delivery com frequência. Para quem utiliza, a praticidade ou comodidade é apontada por 72% das pessoas como determinante para adoção desse costume.
Já com relação à escolha de uma plataforma de delivery específica, o consumidor se baseia nos seguintes critérios:
- 58% saber que o produto chegará como o anunciado.
- 51% ter um cupom de desconto no momento da compra.
- 45% perceber que a empresa tem melhores preços.
- 44% ter uma boa usabilidade no aplicativo.
Portanto, há dois comportamentos por trás dessa escolha. Um leva em consideração a experiência de compra, inclusive de outros usuários, desde a abertura do pedido até receber a entrega em casa. Outro busca economia. É do encontro dessas características que o delivery pode ter sucesso com o público.
Leia também: Como divulgar um serviço de delivery (entrega em domicílio)?
Tendências do delivery no Brasil
O crescimento do delivery no Brasil veio acompanhado de algumas mudanças no segmento. Aqui, destacamos três dessas tendências do serviço.
Delivery a toda hora para diferentes ocasiões
Apesar de fast food ainda ser uma preferência na hora de pedir, escolhido por 72% do público, segundo a Globo, a alimentação saudável também ganhou espaço no delivery. Por exemplo, o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), ligado à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que houve um aumento de 40,2% para 44,6% na frequência de pedidos por frutas, hortaliças e feijão durante a pandemia.
Além disso, o delivery foi integrado às mais diversas refeições. No iFood, o tipo de pedido que teve maior crescimento foi o de café da manhã, com 200% a mais.
O crescimento das dark kitchens
Dark kitchen, ou cozinha-fantasma, é um tipo de restaurante que atende apenas entregas, sem salão presencial. A Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com a consultoria Galunion, revela que cerca de 9% dos restaurantes começaram a operar desse modo na pandemia. A revista Bares & Restaurantes ainda aponta que esses estabelecimentos faturaram 50% a mais ao funcionar como cozinhas-fantasmas.
Serviço de entrega para tudo
O novo cenário também ajudou a difundir o serviço de entregas para itens além da alimentação. O iFood é um exemplo disso: o número de parceiros como mercados, conveniências, pet stores e farmácias cresceu 418% em um ano de pandemia, chegando a 5 mil estabelecimentos do tipo.
A importância da comunicação no segmento de delivery
Oito em cada dez usuários (80%) têm a intenção de continuar utilizando o serviço de delivery. Mas, para atrair esse consumidor, é preciso anunciar.
Os dados divulgados pela Globo mostram a efetividade da comunicação no segmento:
- Motivação: 41% dos usuários se sentem imediatamente motivados a fazer um pedido ao serem impactados pela publicidade da plataforma que utilizam.
- Curiosidade: 49% se interessam por saber mais de alguma plataforma ao ver a publicidade.
- Confiança: 69% acreditam que as plataformas de entrega mais conhecidas são mais confiáveis.
É por isso que iFood e outras empresas anunciam em mídias como TV, rádio e jornal. Entretanto, esse investimento também é recomendado para os restaurantes que trabalham com essas plataformas.
Então, não se esqueça de mencionar essa opção nos seus anúncios. Você pode até incluir um QR code na publicidade, inclusive na televisão, com um link para o estabelecimento na plataforma de delivery.
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