Empresas catarinenses para investir na Bolsa de Valores

16/09/2021

Vendas

Empresas catarinenses para investir na Bolsa de Valores

O mercado brasileiro de investimentos está passando por uma mudança. Diante do cenário de juros baixos que tivemos nos últimos anos, o investidor nacional tem se aberto a maiores riscos, na busca por retornos também maiores, e vê na Bolsa de Valores (B3) uma opção para aumentar seu patrimônio.

Como resultado desse movimento, a B3 registrou em junho de 2021 3,2 milhões de investidores únicos e 3,8 milhões de contas. Os números são 42% e 43% maiores, respectivamente, do que alcançado no mesmo período do ano anterior.

Essa nova leva de investidores tem um perfil próprio e ainda muito o que descobrir. Então, para quem está pensando em investir na Bolsa de Valores, apresentamos algumas empresas catarinenses listadas na B3. Acompanhe!

O perfil do novo investidor em ações

De acordo com a B3, esse investidor brasileiro que está entrando agora na Bolsa tem uma idade média de 32 anos. Hoje, 50% dos novos investidores estão na faixa etária entre 25 e 39 anos.

Além de mais jovem, esse perfil está aos poucos se tornando mais diverso. A participação de investidoras chegou a 28% sobre o número total de CPFs investindo em ações à vista. Em 2013, esse percentual estava em 25%. Inclusive, elas costumam fazer um primeiro aporte superior ao dos homens: média de R$ 481 para elas, diante de R$ 303 da contraparte masculina.

No geral, o primeiro investimento mediano mensal é de R$ 352. Esse valor de 2021 está bastante abaixo do registrado em 2020, quando alcançou R$ 985.

Outra mudança diz respeito à descentralização desses investidores. Apesar de a maioria deles ainda estar no Sudeste, todas as outras regiões do Brasil tiveram maior crescimento no número de investidores entre 2018 e 2021. No Sul, por exemplo, o aumento foi de 373% nesse período.

Leia também: Inflação e juros subindo. Qual o reflexo nos seus investimentos?

A Bolsa de Valores tem atraído um investidor mais jovem. (Foto via Freepik).

As empresas catarinenses listadas na Bolsa de Valores (B3)

A B3, antes conhecida como Bovespa, tem mais de 480 empresas listadas para o comércio de ações em 2021. Entre 2020 e 2021, viu-se um salto na entrada de companhias na Bolsa, incluindo-se aí duas empresas catarinenses: Neogrid e Intelbras.

No total, são mais de 20 empresas de Santa Catarina listadas na B3 em 2021. Saiba quais são, por ordem de valor de mercado em agosto de 2021:

O valor de mercado refere-se à multiplicação do valor de cada ação pela quantidade de ações da empresa. Nesse sentido, a WEG, além de ser uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, também é uma das mais valorizadas na Bolsa brasileira.

O código que acompanha o nome de cada empresa é sua identificação no pregão. Esse código é composto por quatro letras e um número, como se vê os dígitos “3” e “4” na lista acima. A diferença entre eles é que o número 3 significa ações ordinárias que oferecem direito de voto direto nas assembleias, mas participação não preferencial nos dividendos, que é a divisão do lucro da empresa entre os acionistas. Já o número 4 representa ações preferenciais sem direito a voto, porém com participação preferencial nos dividendos.

Com algumas dessas empresas também é possível negociar ações no mercado fracionário, como EGIE3F e CASN4F, caso esse representado pelo acréscimo da letra “F” ao código.

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5 empresas de Santa Catarina mais valorizadas para investir na bolsa

Destacamos aqui as cinco empresas catarinenses com maior valor de mercado na B3 para mostrar um pouco da força desses negócios.

1) WEG

A WEG é uma das empresas mais sólidas do mercado nacional. Fundada em 1961, com sede em Jaraguá do Sul, ela tem mais de 29 mil colaboradores. Seu lucro líquido é de R$ 3,34 bilhões atualmente e pagou R$ 663 milhões em dividendos neste ano.

2) ENGIE Brasil Energia

Fundada em 1998, a empresa com sede em Florianópolis estabeleceu-se como a maior geradora privada de energia no Brasil. Conta com mais de mil colaboradores e vem trabalhando para aumentar a equidade de gênero no ambiente corporativo. O lucro líquido é de R$ 2,36 bilhões.

3) BRF

A BRF é fruto da fusão de duas das maiores marcas alimentícias do Brasil, Sadia e Perdigão, ambas de origem catarinense. Ela tem mais de 90 mil funcionários, atua em mais de 140 países e apresenta um lucro líquido de R$ 903,78 milhões.

4) Casan

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) foi criada em 1970. É uma empresa pública, mas de economia mista e de capital aberto. Tem lucro líquido de R$ 121,37 milhões.

5) Schulz

Com lucro líquido de R$ 176,6 milhões, a Schulz é uma sólida empresa com matriz em Joinville, sendo a maior fabricante de compressores de ar na América Latina. Seus mais de 2.750 colaboradores atuam para levar os produtos da marca a mais de 70 países.

No relatório de Insights sobre o Mercado Financeiro há mais informações que podem lhe interessar. Confira!

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