Um animal de estimação pode transformar a vida de alguém. Segundo uma pesquisa da Opinion Box, 84% dos tutores de pet no Brasil são mais felizes por terem um animal em casa e 81% são menos estressados por causa da companhia.
Inclusive, 75% das mães e pais de pets no País os consideram como a sua melhor companhia e 74% os veem realmente como filhos.
Como se sabe, onde tem amor também tem cuidado, mas cuidado exige recursos. É por isso que o Brasil gera um grande mercado pet, ainda mais pelo fato de termos aqui a terceira maior população total de animais de estimação no mundo, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Então, quer saber mais sobre o setor? Acompanhe os dados a seguir!
O mercado pet no Brasil (em números)
Nos últimos anos, o mercado pet no Brasil vem se consolidando como um dos maiores do mundo — e não apenas no número total de pets.
Até 2016, por exemplo, o País não aparecia entre os dez maiores faturamentos do setor, segundo a Abinpet. Em 2021, então o Brasil apareceu na sexta posição, nesse mercado que movimenta 139,2 bilhões de dólares por ano, como aponta a Euromonitor.
O mercado pet brasileiro responde por 4,5% desse montante, com um faturamento de R$ 35,8 bilhões em 2021. O segmento de alimentação animal foi responsável por 79% da movimentação da indústria pet, enquanto os medicamentos participaram com 14% e o pet care, que abrange higiene e beleza, participou com 7%.
No caso da alimentação, que também é o principal gasto mensal dos tutores com seus mascotes, as lojas especializadas e pet shops são os lugares escolhidos por 65% do público para as compras. Supermercados (32%), pela internet (19%) e hipermercados (19%) vêm bem atrás.
Essa informação da Opinion Box destaca como o brasileiro busca oferecer o melhor e o mais específico para seus companheiros animais. Não à toa, 81% das mães e pais de pet no Brasil concordam com a afirmação: “Gasto quanto dinheiro for necessário para manter meu pet seguro e saudável”.
Mas esse mercado pode ser visto além dos produtos diretamente relacionados ao cuidado animal. Diferentes ambientes e serviços também devem ser pensados para esse público, como demonstra o fato de que 46% das pessoas que têm animais de estimação já deixaram de frequentar algum lugar por não aceitá-los e 46% consideram muito importante que os lugares os aceitem.
Leia também: 4 tendências para as lojas físicas do varejo
Perfil dos brasileiros que têm animal de estimação
A Opinion Box ainda revela que 52% dos tutores de pet no Brasil têm dois animais ou mais em casa. Em termos mais abrangentes, a Qualibest aponta que 70% dos internautas no País possuem algum animal de estimação.
Cães são os companheiros mais populares, presentes em cerca de 80% dos lares com pets. Gatos estão em 40% deles, aves canoras e ornamentais em 11% e peixes ornamentais em 5%. Os dados são da Opinion Box.
A Euromonitor mostra que esses quatro tipos também representam a maior parte da população de animais de estimação no Brasil em 2021.
Número de animais de estimação no País:
- Cães: 58,1 milhões
- Aves canoras e ornamentais: 41 milhões
- Gatos: 27,1 milhões
- Peixes ornamentais: 20,8 milhões
- Outros: 2,53 milhões
Voltando agora aos dados da Qualibest, eles indicam que o perfil dos tutores de pet no Brasil é bastante diversificado. São 54% de mulheres e 46% de homens, com uma distribuição etária principalmente entre os 18 e 44 anos (82%), e pertencentes a todas as classes sociais, mas em maior proporção na classe B (46%).
Leia também: Conheça o público e a audiência das rádios da NSC
Alimentação dos pets é o principal gasto do público
De acordo com a Opinion Box, um em cada quatro tutores no País gasta mais de R$ 201 por mês com seus animais de estimação.
Gasto mensal com pets:
- Até R$ 50: 16%
- R$ 51 a R$ 100: 29%
- R$ 101 a R$ 200: 29%
- R$ 201 a R$ 300: 15%
- R$ 301 a R$ 500: 7%
- Mais de R$ 500: 4%
Como já comentamos, o segmento de pet food representa o maior gasto dos brasileiros que têm animais em casa. Enquanto 55% declaram gastar até R$ 100, 45% compram acima desse valor por mês.
A saúde vem em seguida. Nesse aspecto, a faixa de gasto até R$ 100 abrange 63% do público. Os demais 37% gastam acima desse patamar. Além disso, remédios e vacinas são gastos mais comuns que os cuidados com banho e tosa, por exemplo.
Já essa higiene e estética recebe até R$ 100 por mês de 77% dos tutores, contra 23% dos que investem mais que isso mensalmente.
Agora, para saber como se comunicar com esse público em Santa Catarina, veja como a NSC ajuda a segmentar sua publicidade no Estado.